
Reinaldo Rojas Franco, de 23 anos, foi esfaqueado no peito após confusão em Bella Vista Norte, cidade paraguaia que faz fronteira com Bela Vista (MS).
Por Karol Peralta
Um jovem indígena identificado como Reinaldo Rojas Franco, de 23 anos, morreu após ser esfaqueado no peito durante uma briga ocorrida na madrugada deste domingo (15 de junho) na cidade de Bella Vista Norte, no Paraguai, que faz fronteira com o município de Bela Vista, em Mato Grosso do Sul.
Segundo informações do MS Pantanal News, a confusão aconteceu por volta das 4h30 da manhã, nas ruas Marcial Samaniego e Unión, no bairro Inmaculada Concepción. A briga envolveu várias pessoas, mas o autor da facada ainda não foi identificado.
🔎 Ferimento no tórax causou choque hipovolêmico
Durante o confronto, Reinaldo foi atingido por uma facada de aproximadamente três centímetros no lado esquerdo do tórax, o que provocou choque hipovolêmico – condição caracterizada pela rápida perda de sangue e queda de pressão arterial. O jovem chegou a ser levado para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos e teve o óbito confirmado ainda na unidade de saúde.
🚨 Agressor está foragido
Conforme o boletim policial, após o esfaqueamento, Reinaldo caiu ao chão e os demais envolvidos na briga se dispersaram. A 5ª Delegacia de Polícia de Bella Vista Norte foi acionada e investiga o caso como homicídio doloso. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou detido.
A polícia paraguaia realiza diligências na tentativa de localizar testemunhas e identificar o autor do crime. Ainda não há informações sobre a motivação da briga ou o que teria levado ao confronto que terminou em morte.
🌎 Região de fronteira preocupa autoridades
Casos de violência como esse têm se tornado frequentes na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, o que tem gerado preocupação entre as autoridades locais. A falta de controle em áreas de divisa e a movimentação intensa de pessoas nos dois lados favorecem situações de conflito, especialmente durante a madrugada e em bairros periféricos.
A identidade indígena da vítima também levanta alertas para possíveis conflitos étnicos ou sociais, embora até o momento essa hipótese não tenha sido confirmada pela polícia.
A comunidade local aguarda respostas e clama por justiça.