Com um a menos, Flamengo segura o empate com o Racing e vai à final da Libertadores

Mesmo jogando com dez jogadores em Avellaneda, o Rubro-Negro garantiu a classificação após vitória no jogo de ida; goleiro Rossi foi o grande destaque da partida.

Foto: Reuters/Rodrigo Valle/Direitos Reservados

Por Karol Peralta

Mesmo com um jogador a menos em campo, o Flamengo mostrou muita raça e garantiu sua vaga na final da Copa Libertadores da América, após empatar sem gols com o Racing, na noite desta quarta-feira (29), no estádio El Cilindro, em Avellaneda, na Argentina.

A classificação rubro-negra foi confirmada graças à vitória por 1 a 0 na partida de ida, disputada no Maracanã, no Rio de Janeiro. Agora, o time da Gávea aguarda o vencedor do duelo entre Palmeiras e LDU, que decidirá o outro finalista da competição continental. A grande final está marcada para o dia 29 de novembro, em Lima, no Peru.

Esta será a quinta final de Libertadores na história do Flamengo. O clube já disputou a decisão em 1981, 2019, 2021 e 2022, conquistando o título em três ocasiões.


Brilho dos goleiros e equilíbrio em campo

O primeiro tempo foi marcado por muitas chances de gol e atuações decisivas dos goleiros. Logo aos 11 minutos, Rossi fez grande defesa em cabeçada de Conechny, impedindo o gol argentino. Pouco depois, o Flamengo respondeu com uma jogada de Arrascaeta, que cruzou rasteiro e viu Varela finalizar para uma defesa espetacular de Cambeses.

Aos 33 minutos, Arrascaeta voltou a brilhar com uma arrancada individual, driblando dois adversários antes de chutar forte, mas novamente Cambeses apareceu bem, defendendo com o rosto. Nos minutos finais da etapa inicial, o Racing pressionou pelo alto, mas a defesa rubro-negra se manteve firme.


Expulsão muda o jogo, mas Rossi garante a vaga

No segundo tempo, o panorama mudou aos 10 minutos. O equatoriano Plata, do Flamengo, foi expulso após revidar uma provocação de Rojo, deixando o time com um jogador a menos. O técnico Filipe Luís reorganizou a equipe, reforçando o sistema defensivo e deixando Bruno Henrique isolado no ataque.

A partir daí, o Racing aumentou a pressão, exigindo o melhor de Rossi, que se tornou o herói da classificação. O goleiro argentino fez duas defesas decisivas: uma em cabeçada de Adrián Martínez, aos 24 minutos, e outra em chute à queima-roupa de Vietto, já aos 46.

Com muita garra e segurança, o Flamengo segurou o empate e garantiu presença em mais uma final de Libertadores, reforçando sua posição como um dos maiores clubes do continente.

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