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Superlotação na Santa Casa: Sesau diz que envia pacientes ao hospital apenas em ‘último caso’

Documento entregue ao MPMS afirma que a Prefeitura de Campo Grande prioriza outros hospitais e recorre à Santa Casa somente quando não há alternativa, devido à superlotação e crise financeira

Por Karol Peralta

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande afirmou, por meio de ofício oficial, que encaminha pacientes à Santa Casa de Campo Grande somente em “último caso”. A declaração foi feita em resposta ao inquérito civil instaurado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que apura a superlotação e a crise no atendimento do maior hospital do Estado.

📄 O documento foi entregue ao MPMS na segunda-feira (05) e detalha os critérios utilizados pela Central de Regulação Municipal para o encaminhamento de pacientes. Conforme a Sesau, a orientação é evitar sobrecarregar a Santa Casa, priorizando hospitais com menor demanda no momento do atendimento.

“Pacientes que podem ser atendidos por mais de um hospital são direcionados para instituições com menor lotação”, diz o texto, assinado pela superintendente de Relações Institucionais da Saúde, Ana Paula de Souza Borges Bueno.

👩‍⚕️ Entretanto, há casos de referência exclusiva, quando o quadro clínico do paciente exige o atendimento especializado da Santa Casa. Nesses casos, segundo o ofício, é feita uma avaliação técnica em conjunto com o núcleo interno de regulação do próprio hospital.

“Encaminhamos em vaga zero os casos que necessitam de atendimento imediato, assegurando, dessa forma, o atendimento adequado a cada quadro clínico”, afirma a Sesau.


🛠️ Reforma do Pronto-Atendimento

No mês passado, após reunião com o MPMS, a direção da Santa Casa se comprometeu a reformar o Pronto-Atendimento Adulto no prazo de 90 dias, com recursos próprios. O objetivo é adequar a estrutura e reduzir a situação crítica de superlotação enfrentada pelo hospital.

Em nota enviada ao MS Pantanal News, a instituição alegou que a superlotação do PS é causada por uma demanda externa, proveniente de outros hospitais, e que não decorre da demanda interna da Santa Casa.

“Essa realidade local foge da vontade e do controle do hospital”, diz a nota.

O inquérito civil n. 06.2022.00001075-8 segue em andamento no MPMS e busca soluções estruturais e organizacionais para amenizar a crise que atinge um dos principais centros hospitalares do Mato Grosso do Sul.

🩺 Enquanto isso, pacientes, familiares e profissionais de saúde seguem enfrentando os impactos da superlotação na rede pública, em especial na Santa Casa de Campo Grande.

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