Sisu 2026 permitirá uso das notas das três últimas edições do Enem

Nova regra do MEC amplia possibilidades para candidatos e valerá já no processo seletivo de 2026

Por Karol Peralta

Para o processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2026, o Ministério da Educação (MEC) anunciou uma mudança importante: a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) utilizada na classificação dos candidatos poderá ser escolhida entre as três últimas edições 2023, 2024 e 2025.

De acordo com o Edital nº 22/2025, publicado no Diário Oficial da União em 20 de outubro, o Sisu 2026 considerará a melhor média ponderada do participante nas provas do Enem, conforme os pesos definidos por cada curso e instituição, desde que o candidato não tenha participado como treineiro.

O objetivo da medida é ampliar as oportunidades de ingresso no ensino superior público, permitindo que o estudante concorra com sua nota mais alta, independentemente do ano em que fez o exame. A íntegra do edital está disponível na página do Sisu no Portal de Acesso Único.

🏫 Oferta mínima e regras de adesão

O edital também estabelece que cada instituição de ensino superior (IES) participante deverá oferecer ao menos duas vagas por curso e turno. Mesmo com políticas de ações afirmativas ou reservas de vagas, cada curso deve garantir pelo menos uma vaga de ampla concorrência.

As instituições interessadas em participar do Sisu 2026 poderão aderir ao processo entre 27 de outubro e 28 de novembro, por meio do sistema Sisu Gestão. Para isso, será necessário encerrar a ocupação das vagas referentes à última edição do processo seletivo antes de formalizar a adesão.

Durante o período de adesão, as universidades poderão reabrir e alterar o termo de participação quantas vezes forem necessárias, sendo consideradas válidas apenas as informações contidas na versão mais recente assinada pelo representante legal da instituição.

🎓 Ampliação das oportunidades

Com a inclusão das três últimas notas do Enem, o MEC espera aumentar a concorrência saudável e a inclusão no ensino superior, ao mesmo tempo em que facilita a gestão do processo seletivo pelas universidades. A mudança também beneficia quem prestou o exame em anos anteriores e busca uma nova chance de ingresso sem precisar refazer a prova.

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