Receita Federal apreende 3 kg de cocaína escondidos em mala na rodoviária de Corumbá

Droga foi encontrada em fundo falso de bagagem de um passageiro boliviano que seguia para São Paulo; cão de faro auxiliou na identificação do entorpecente.

Divulgação/ Receita Federal

Por Karol Peralta

Durante uma ação de fiscalização realizada nesta segunda-feira (27), a Receita Federal apreendeu aproximadamente 3 quilos de pasta base de cocaína na rodoviária de Corumbá (MS). A droga estava escondida em um fundo falso de uma mala pertencente a um cidadão boliviano que viajava com destino a São Paulo (SP).


Droga foi detectada com auxílio de cão de faro

A equipe de fiscalização contou com o apoio de um cão de faro, que indicou a presença da substância ilícita. Ao abrir a bagagem, os servidores encontraram o entorpecente camuflado no fundo falso da mala. O material passou por teste preliminar (narcoteste), que confirmou se tratar de pasta base de cocaína.

Segundo a Receita Federal, o passageiro declarou ter recebido a mala em Puerto Quijarro, na Bolívia, e alegou desconhecer o conteúdo. Ele foi encaminhado à Polícia Federal, onde foi autuado em flagrante por tráfico internacional de drogas.


Parte da Operação Fronteira RFB

A apreensão integra a Operação Fronteira RFB, iniciada em 20 de outubro, que busca reforçar a segurança nas fronteiras e intensificar o combate ao contrabando, descaminho e tráfico de drogas.
A ação é uma iniciativa da Receita Federal em parceria com outras instituições de segurança pública, atuando especialmente em regiões de fronteira entre o Brasil e a Bolívia.

Desde o início da operação, equipes vêm realizando fiscalizações em rodovias, terminais e postos de fronteira, com o objetivo de desarticular rotas de tráfico e reforçar o controle aduaneiro em Mato Grosso do Sul.


Repressão ao tráfico nas fronteiras

Localizada na região de fronteira com a Bolívia, Corumbá é considerada um ponto estratégico no combate ao tráfico internacional de drogas, sendo frequentemente alvo de operações conjuntas entre Receita Federal, Polícia Federal e Exército Brasileiro.
Nos últimos meses, o volume de apreensões aumentou, reflexo da intensificação de ações de inteligência e monitoramento de bagagens e cargas.

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