Queda de caixa d’água em aldeia de Dourados gera alerta e resposta do Ministério dos Povos Indígenas

Estrutura de 30 mil litros desaba na Aldeia Jaguapiru e levanta preocupações sobre segurança em outras instalações; Ministério dos Povos Indígenas emite nota de esclarecimento

Por Karol Peralta

Na noite de sexta-feira (27), uma caixa d’água com capacidade para 30 mil litros desabou na Aldeia Jaguapiru, localizada dentro da Reserva Indígena de Dourados (MS). O equipamento, recém-instalado, seria ativado no sábado (28) para abastecer cerca de 300 famílias da comunidade indígena.

💥 O impacto da queda destruiu completamente a estrutura. Técnicos de uma empresa terceirizada foram acionados na manhã seguinte para realizar reparos emergenciais e evitar que a água potencialmente contaminada se espalhasse pelos encanamentos.

😟 A situação gerou grande apreensão entre os moradores. Lideranças da aldeia temem que outras 20 caixas d’água, instaladas recentemente tanto na Jaguapiru quanto na aldeia Bororó, possam apresentar o mesmo risco de colapso, caso tenham sido construídas com a mesma técnica ou materiais.

📣 Diante da repercussão, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) publicou uma nota de esclarecimento na qual lamenta o ocorrido e esclarece que o equipamento não faz parte do Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado entre o MPI e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

📄 Confira um trecho da nota:

“O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) lamenta o incidente ocorrido, na madrugada do último sábado (28/06), envolvendo a queda de uma caixa d’água de um poço na aldeia de Jaguapiru (…). O equipamento foi construído com recursos da Secretaria de Estado da Cidadania da unidade federativa do Centro-Oeste. O poço em questão não integra o TED firmado entre o Ministério e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)”.

🔍 O caso ainda está sob apuração, e a expectativa é de que relatórios técnicos ajudem a esclarecer as causas do acidente e definir responsabilidades pela obra.

💧 Para a população da aldeia, a queda representa mais do que um prejuízo estrutural — é um risco à vida e à dignidade de centenas de pessoas que aguardavam o início do abastecimento com água potável.

🚨 O episódio também reacende o debate sobre a fiscalização de obras públicas em territórios indígenas e a urgência de garantir que projetos de infraestrutura respeitem normas de segurança e os direitos das comunidades tradicionais.

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