Protestos em Israel marcam viagem de Netanyahu antes de discurso na ONU sobre guerra em Gaza

Manifestantes no Aeroporto Ben Gurion pediram o fim da guerra em Gaza e a libertação de reféns antes da partida do primeiro-ministro para Nova York

Por Karol Peralta

Israelenses protestaram na quarta-feira (24) no Aeroporto Internacional Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv, antes da partida do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para Nova York, onde ele participará da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

Entre os manifestantes, alguns usavam fantasias e exibiam cartazes pedindo o fim da guerra na Faixa de Gaza e a libertação imediata dos reféns ainda mantidos pelo grupo Hamas. Gritos e palavras de ordem tomaram conta da área externa do aeroporto, refletindo a crescente insatisfação da população com a condução do conflito.

Netanyahu na ONU

Netanyahu deve discursar na Assembleia Geral da ONU na sexta-feira (26). A viagem oficial também inclui um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em meio a pressões internacionais pela cessação das hostilidades.

O governo israelense tem sido amplamente criticado pela forma como conduz as operações militares em Gaza. Segundo autoridades de saúde locais, mais de 65 mil palestinos foram mortos desde o início da ofensiva, e organizações humanitárias alertam para a rápida expansão da fome na região.

Pressão internacional e crise humanitária

O número elevado de vítimas e a destruição da infraestrutura básica em Gaza geraram condenações de governos estrangeiros e de organismos internacionais, incluindo a ONU, que cobra maior proteção aos civis e abertura de corredores humanitários.

Ao mesmo tempo, dentro de Israel cresce a pressão da sociedade civil, que exige tanto a libertação dos reféns capturados em outubro passado quanto soluções que possam levar ao fim da escalada de violência.

Expectativas para o discurso

A participação de Netanyahu na Assembleia Geral é vista como um dos momentos mais aguardados do encontro anual em Nova York. A expectativa é de que o primeiro-ministro defenda a posição de Israel em relação ao conflito, ao mesmo tempo em que busca manter apoio político e diplomático dos Estados Unidos, seu maior aliado estratégico.

Enquanto isso, organizações pacifistas e movimentos sociais israelenses prometem continuar mobilizados dentro do país, ressaltando que a pressão popular é essencial para que se encontrem caminhos de paz e estabilidade na região.

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