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PF cumpre prisão domiciliar de Bolsonaro após violação de medidas cautelares determinadas por Moraes

Ex-presidente é alvo de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal; Moraes aponta uso de redes sociais de terceiros e decreta novas restrições

Por Karol Peralta

A Polícia Federal informou ter cumprido nesta segunda-feira (4) mandados de prisão domiciliar e de busca e apreensão de aparelhos celulares na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. A ação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o ex-mandatário descumprir medidas cautelares impostas em decisão anterior.

Segundo o STF, Bolsonaro utilizou redes sociais de terceiros, o que é vedado pelas condições impostas pelo próprio Moraes. No domingo (3), durante manifestações de apoio ao ex-presidente em várias cidades do país, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo em suas redes sociais com uma declaração de seu pai. Além dele, Carlos Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro também postaram conteúdos semelhantes.

Em seu despacho, Moraes afirmou:

“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Bolsonaro, pois o réu produziu material para publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e apoio, ostensivo, à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro.”

Diante da reincidência, o ministro determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro e acrescentou novas medidas restritivas: o ex-presidente não poderá receber visitas, com exceção de seus advogados, e está proibido de utilizar celulares, inclusive os de terceiros. A decisão tem como objetivo impedir novas violações às ordens judiciais vigentes.

Essas medidas fazem parte do conjunto de ações do STF que investigam a atuação de Bolsonaro e seus aliados em possíveis tentativas de desestabilização institucional e instigação a atos antidemocráticos. O ex-presidente também responde em outros processos, incluindo o da trama golpista, cujo julgamento está previsto para os próximos meses.

A operação da PF reforça o ambiente de tensão entre o Judiciário e o núcleo político de Bolsonaro, acentuando a crise institucional que se arrasta desde o fim do seu mandato. O STF ainda avalia novas ações sobre o uso de estruturas públicas e privadas para desrespeitar decisões judiciais.

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