Pedro Kemp destaca queda de 58,6% no desmatamento do Pantanal após aprovação da Lei do Pantanal

Deputado ressalta na Assembleia Legislativa que legislação aprovada em 2023 já apresenta resultados positivos na conservação ambiental de MS

Por Karol Peralta

Durante a sessão desta quinta-feira (15) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o deputado estadual Pedro Kemp (PT) destacou um dado animador para o meio ambiente: a redução de 58,6% no desmatamento do Pantanal em 2024, de acordo com informações do MapBiomas, rede colaborativa que monitora o uso do solo no Brasil por meio de imagens de satélite.

📊 A queda, considerada a maior entre todos os biomas brasileiros, é vista por Kemp como reflexo direto da aplicação da Lei do Pantanal, aprovada em 2023 pela ALEMS. A norma trata da conservação, restauração e exploração ecologicamente sustentável da Área de Uso Restrito da Planície Pantaneira (AUR-Pantanal).

“Essa redução mostra que é possível investir no desenvolvimento econômico e social, garantindo a preservação ambiental. A Lei do Pantanal é um marco nesse sentido. Mostramos que é possível conciliar a proteção da biodiversidade com as atividades produtivas”, declarou o deputado em seu discurso.

🌱 Para Kemp, o sucesso da legislação se deve ao diálogo entre poder público, produtores rurais e sociedade civil, que permitiu construir um texto equilibrado, respeitando as características únicas do bioma pantaneiro.

Além do Pantanal, outros biomas também apresentaram reduções significativas no desmatamento em 2024: Pampa (-42,1%), Cerrado (-41,2%), Amazônia (-16,8%) e Caatinga (-13,4%). Apenas a Mata Atlântica permaneceu estável.

📌 O parlamentar ressaltou ainda que os números reforçam a importância de políticas públicas eficientes e baseadas na ciência:

“O Pantanal é um patrimônio não só de Mato Grosso do Sul, mas do Brasil e do mundo. Preservá-lo é garantir o futuro para as próximas gerações.”

A Lei do Pantanal, fruto de amplo debate e consulta pública, estabelece diretrizes para uso sustentável da região, com regras específicas para atividades econômicas, proteção de áreas frágeis e incentivo à recuperação de áreas degradadas.

💡 A expectativa, segundo Kemp, é que o exemplo de Mato Grosso do Sul sirva de referência para outros estados na implementação de políticas ambientais que conciliem preservação e desenvolvimento.


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