Reconhecimento internacional remove restrições interestaduais e marca avanço histórico na pecuária de Mato Grosso do Sul e do Brasil.
Por Karol Peralta
O trânsito de bovinos entre Mato Grosso do Sul e os demais estados brasileiros está oficialmente liberado. A decisão é resultado do reconhecimento internacional do Brasil como zona livre de febre aftosa sem vacinação, anunciado em maio deste ano, consolidando um marco importante para a pecuária nacional.
📄 A medida foi formalizada em ofício do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), enviado a todas as superintendências do país. O documento confirma que não há mais restrições para o transporte interestadual de animais suscetíveis à febre aftosa, desde que respeitadas as normas sanitárias e os procedimentos de fiscalização estabelecidos em cada estado.
💬 “Essa conquista representa um avanço gigantesco para o setor agropecuário, especialmente para Mato Grosso do Sul, que tem uma das maiores produções bovinas do país”, avaliam autoridades do setor.
Com a nova classificação sanitária, o artigo 4º da Portaria nº 665/2024, que impedia o trânsito e a incorporação de bovinos de estados ainda não reconhecidos como livres, perde efeito. Agora, o Brasil compartilha uma única condição sanitária nacional, o que amplia as oportunidades de exportação para mercados exigentes, como Japão e Coreia do Sul.
🌍 Impacto internacional
Com essa conquista, a imagem do Brasil no mercado global de carnes ganha força. O status sanitário elevado facilita acordos comerciais e permite que os produtores acrescentem valor aos seus produtos, elevando o padrão de qualidade da carne brasileira.
📌 A mudança também é vista como resultado do trabalho integrado entre os governos estaduais, Ministério da Agricultura, produtores rurais e instituições sanitárias, que adotaram políticas rigorosas de vacinação e monitoramento ao longo dos anos.
🐄 Para o produtor sul-mato-grossense, a liberação do trânsito interestadual representa mais liberdade de comercialização, menor burocracia e redução de custos logísticos.
📞 Mais informações e orientações sobre o novo status sanitário e os procedimentos podem ser obtidas nas unidades da IAGRO (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) ou junto ao Ministério da Agricultura.
