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Mortes caem 21% em território Yanomami com reforço na saúde indígena em 2024

Ampliação da assistência médica, reabertura de polos de saúde e investimentos em infraestrutura reduziram casos de malária, desnutrição e infecções respiratórias entre os Yanomami

Por Karol Peralta

O número de óbitos entre a população Yanomami caiu 21% em 2024, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados no Informe 7 do Centro de Operações de Emergências Yanomami (COE). A redução é resultado direto da ampliação da assistência médica, reestruturação de polos de saúde e investimentos em infraestrutura e qualificação do atendimento, promovidos pelo Governo Federal.

Desde 2023, o número de profissionais atuando na região cresceu 158%, saltando de 690 para 1.781 — entre eles, 45 médicos do programa Mais Médicos, dez vezes mais do que no ano anterior. As equipes atuam diretamente nas aldeias ou na Casa de Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista.

🏥 Doenças evitáveis em queda

A melhora no atendimento reduziu expressivamente óbitos por infecções respiratórias agudas (47%), malária (42%) e desnutrição (20%). Os óbitos evitáveis, que podem ser prevenidos com intervenção médica adequada, caíram 26%.

Com a reabertura de sete polos de saúde antes fechados devido à presença do garimpo ilegal, o atendimento alcançou 5.224 indígenas de regiões isoladas. Todos os 37 polos do território Yanomami estão, agora, ativos.

💰 Investimentos e avanços estruturais

Somente em 2024, o Ministério da Saúde destinou R$ 256 milhões à recuperação e melhoria das estruturas físicas nos territórios indígenas. A reabertura dos polos permitiu a retomada de atendimentos, vigilância e imunização.

Entre os projetos estruturais está a construção do Centro de Referência em Saúde Indígena de Surucucu, o primeiro hospital especializado dentro de um território indígena, com inauguração prevista para setembro. Também foi criado um Hospital de Retaguarda em Boa Vista, que já recebe pacientes Yanomami.

📡 Tecnologia a favor da vida

A instalação de energia solar e conectividade digital em vários polos trouxe avanços no diagnóstico remoto por meio da Telessaúde, ampliando a capacidade de resposta nos atendimentos e melhorando a resolutividade de casos sem necessidade de deslocamentos longos.

👶 Nutrição e imunização em recuperação

A desnutrição grave em crianças menores de 5 anos caiu de 24,2% para 19,2%, e 50% das crianças Yanomamis já estão com peso adequado. A imunização teve crescimento de 65% nas doses aplicadas, com 53.477 vacinas distribuídas em 2024, contra 32.352 em 2023.

🦟 Controle da malária com mais testes e menos mortes

Apesar de um aumento de 9,7% nas notificações da malária — de 31.207 para 34.231 casos —, o número de óbitos caiu, com redução de 42% das mortes e de 47% da letalidade. O crescimento no número de exames realizados (de 180 mil para 260 mil) mostra a maior cobertura dos serviços de saúde e o avanço da vigilância ativa.

📈 Atendimentos aumentam em todas as áreas

O atendimento por infecções respiratórias agudas cresceu 270%, com queda de 73% na letalidade. Os nutricionistas tiveram aumento de 461% nos atendimentos, que saltaram de 8.905 para 49.974. Atendimentos médicos cresceram 72,6%, totalizando 45.072. Técnicos e auxiliares de enfermagem mantêm o maior volume, com mais de 638 mil registros.

🏕️ Menos internações, mais resolutividade

A redução no número de admissões na Casai de Boa Vista (de 4.013 em 2023 para 2.837 em 2024) indica que a atenção primária nas aldeias está mais eficaz, resolvendo casos antes que se agravem e evitando o deslocamento dos indígenas.

🌿 Um novo ciclo de cuidado à população Yanomami

Os dados mostram que a união entre investimento público, presença territorial e respeito aos direitos indígenas resulta em vidas salvas e comunidades fortalecidas. A experiência do território Yanomami serve como modelo para outras ações integradas de saúde em regiões vulneráveis do país.

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