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Mais Médicos envia 407 profissionais a 180 cidades e territórios indígenas para reforçar o SUS

Médicos formados no exterior iniciam atendimento em regiões vulneráveis e distritos indígenas, com foco na atenção primária e melhoria da saúde indígena.

Por Karol Peralta

Mais 407 médicos formados no exterior começaram a atuar nesta semana em 180 municípios e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), distribuídos em 22 estados brasileiros, por meio do programa Mais Médicos. Os profissionais passaram pelo Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) e agora vão reforçar a atenção primária em comunidades vulneráveis e territórios indígenas.

Os novos profissionais têm como missão garantir acesso à saúde pública de qualidade para populações que enfrentam dificuldades históricas no atendimento médico. Além de reduzir filas e tempo de espera, eles vão utilizar o prontuário eletrônico do SUS (e-SUS APS), que permite acompanhar o histórico do paciente e integrar melhor os níveis de cuidado.

Segundo o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Felipe Proenço, o impacto do programa já pode ser medido ao longo dos anos. “Hoje, 12 anos após a criação do programa, é possível ver como ele contribuiu para a redução da mortalidade infantil e para o acesso à saúde. O Mais Médicos evita hospitalizações desnecessárias e cuida das pessoas perto de suas famílias, junto de suas comunidades”, ressaltou.

Além do atendimento clínico, os médicos passaram por formação específica para atuar em situações comuns às regiões onde estarão inseridos, como urgências, emergências e doenças endêmicas, entre elas, a malária. O Ministério da Saúde continuará monitorando a atuação desses profissionais por meio do sistema e-SUS APS, garantindo eficácia e qualidade no atendimento.

Atualmente, o programa Mais Médicos conta com 24,9 mil profissionais atuando em 4,2 mil municípios brasileiros, cobrindo 77% do território nacional e oferecendo assistência a mais de 64 milhões de pessoas. A meta é chegar a 28 mil médicos até o final de 2025.

Das cidades atendidas, cerca de 1,7 mil apresentam altos níveis de vulnerabilidade social. Um dos destaques recentes foi o recorde atingido em dezembro de 2024: 601 médicos atuando exclusivamente em Distritos Indígenas, número inédito na história do programa.

A nova etapa reforça o compromisso do governo federal com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e com a promoção da equidade no acesso à saúde, especialmente em áreas remotas e de difícil acesso.

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