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Justiça determina internação de adolescente que matou a família e pesquisou sobre FGTS após o crime

Menor de 14 anos matou os pais e o irmão em Itaperuna; internação provisória será de 45 dias enquanto aguarda vaga no sistema socioeducativo

Por Karol Peralta

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a internação provisória por 45 dias do adolescente de 14 anos que chocou o país ao assassinar os pais e o irmão de apenas 3 anos, no município de Itaperuna, no Noroeste Fluminense.

De acordo com a decisão do Tribunal de Justiça, o menor foi encaminhado ao Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas), onde permanecerá sob medida preventiva enquanto aguarda a definição de uma vaga definitiva no sistema. O jovem ainda não possui advogado constituído.

🧠 Segundo as investigações, o adolescente desejava viajar para o Mato Grosso do Sul para encontrar uma garota de 15 anos com quem mantinha um relacionamento virtual desde os 8 anos de idade. Os dois se conheceram por meio de um jogo online. A negativa dos pais sobre a viagem teria motivado o crime.

Armado com o revólver do pai, o jovem atirou nos três enquanto dormiam e, em seguida, tentou ocultar os corpos jogando-os na cisterna da residência. Durante as buscas, o forte odor do local levantou suspeitas e, ao abrirem o reservatório, os policiais localizaram os cadáveres.

🧾 O mais espantoso, segundo a Polícia Civil, foi o comportamento do jovem após os assassinatos. Ele realizou buscas na internet sobre saque do FGTS, entre outros termos que levantaram dúvidas sobre sua intenção de obter dinheiro da família.

A adolescente com quem ele se relacionava foi localizada em Mato Grosso e ouvida pela polícia acompanhada da mãe. Não há, até o momento, indícios de envolvimento direto dela no crime.

Durante depoimento, o delegado Carlos Augusto Guimarães relatou que o adolescente demonstrou frieza ao justificar os homicídios e declarou que matou o irmão mais novo para poupá-lo do sofrimento da perda dos pais. O delegado afirmou: “Faria de novo”, relatando o grau de distanciamento emocional apresentado pelo menor.

A avó do adolescente foi quem alertou as autoridades após o sumiço da família, o que deu início às buscas. A casa apresentava sinais claros do crime, com sangue nos colchões, roupas sujas e tentativa de queima de objetos.

O caso segue sendo investigado como ato infracional análogo a triplo homicídio e ocultação de cadáver. A internação do adolescente é temporária, podendo ser prorrogada conforme os desdobramentos judiciais.

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