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Inflação desacelera para 0,26% em julho com queda nos preços de alimentos, aponta IBGE

Grupo Alimentação e bebidas recua pelo segundo mês seguido e ajuda a conter IPCA; batata, cebola e arroz lideram reduções

Por Karol Peralta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 0,26% em julho, desacelerando em relação aos 0,38% do mesmo mês de 2024. A queda foi influenciada principalmente pelo recuo no grupo Alimentação e bebidas, que representa o maior peso no índice e apresentou variação de -0,27% pelo segundo mês consecutivo.

Alimentos em queda
A redução foi impulsionada pela alimentação no domicílio, com queda de 0,69%. Entre os destaques, estão a batata-inglesa (-20,27%), a cebola (-13,26%) e o arroz (-2,89%). Sem a contribuição dos alimentos, a inflação do mês teria sido de 0,41%.

Na alimentação fora do domicílio, houve alta de 0,87%, acima dos 0,46% registrados em junho. O subitem lanche acelerou para 1,90% e a refeição passou de 0,41% para 0,44%.

Outros grupos em destaque
Além de Alimentação e bebidas, outros setores apresentaram variações negativas, como Vestuário (-0,54%) — com quedas nas roupas feminina (-0,98%) e masculina (-0,87%) — e Comunicação (-0,09%).

O grupo Habitação registrou alta de 0,91%, puxado pela energia elétrica residencial (3,04%), subitem com maior impacto individual no mês (0,12 ponto percentual). O aumento foi resultado de reajustes tarifários em concessionárias de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, enquanto houve redução no Rio de Janeiro. A bandeira tarifária vermelha patamar 1 permaneceu em vigor, acrescentando R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.

Transportes e combustíveis
O grupo Transportes subiu de 0,27% em junho para 0,35% em julho, impulsionado pela alta nas passagens aéreas (19,92%). Já os combustíveis recuaram 0,64%, com quedas no etanol (-1,68%), óleo diesel (-0,59%), gasolina (-0,51%) e gás veicular (-0,14%).

Despesas pessoais e saúde
O grupo Despesas pessoais avançou 0,76%, influenciado pelo reajuste nos jogos de azar (11,17%). Em Saúde e cuidados pessoais, houve alta de 0,45%, com destaque para higiene pessoal (0,98%) e planos de saúde (0,35%), que incorporaram os reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Acumulado
No acumulado de 2025, o IPCA soma alta de 3,26%. Nos últimos 12 meses, o índice está em 5,23%, abaixo dos 5,35% registrados nos 12 meses anteriores.

Entenda o IPCA
O IPCA mede a variação de preços para famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e é calculado desde 1980 pelo IBGE. A pesquisa cobre dez regiões metropolitanas, além de municípios como Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. Os preços de julho foram comparados aos coletados entre 30 de maio e 30 de junho de 2025.

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