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Homem é preso em Corumbá ao tentar aplicar golpe com ‘chupa-cabra’ em banco

Suspeito foi flagrado pelo Garras utilizando dispositivo para reter cartões em agência bancária; polícia apreendeu máquinas, dinheiro e adesivos falsos usados no golpe

Por Karol Peralta

Um homem, com idade não divulgada, foi preso em flagrante na manhã de domingo (14) após tentar aplicar golpes estelionatários contra clientes de bancos em Corumbá, região pantaneira de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a Polícia Civil, agentes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) acompanhavam a movimentação do suspeito por meio de câmeras de segurança em tempo real. Ao perceberem que ele realizava abordagens dentro de uma instituição bancária, decidiram agir para impedir a ação criminosa.

Apreensão de dispositivos e dinheiro

Durante a abordagem, os policiais encontraram em posse do homem um dispositivo conhecido como “chupa-cabra”, utilizado para reter cartões bancários em caixas eletrônicos. Também foram localizados um cartão em nome de uma vítima e uma quantia em dinheiro.

As investigações avançaram até o hotel onde o suspeito estava hospedado. No quarto, os policiais apreenderam outros três dispositivos semelhantes, duas máquinas de cartão, R$ 2 mil em espécie e adesivos falsos com números de supostos suportes técnicos. Os materiais eram usados para enganar vítimas e induzi-las a fornecer informações sensíveis, como senhas bancárias.

Modus operandi do golpe

Segundo a Polícia Civil, a quadrilha atuava prendendo os cartões das vítimas nos caixas eletrônicos. No momento da dificuldade, o criminoso se aproximava, oferecia ajuda e indicava o número de telefone falso colado no caixa. Ao ligar, a vítima acreditava estar falando com o suporte do banco e passava informações pessoais.

Quando a pessoa se afastava, o cartão era retirado do equipamento e usado para realizar saques e transações financeiras fraudulentas.

Investigações continuam

A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar e responsabilizar outros integrantes da quadrilha. A suspeita é de que o grupo atue também em outros estados do país, aplicando o mesmo tipo de golpe em diferentes regiões.

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