Documento do Departamento de Estado recomenda cortes em embaixadas dos EUA na Europa, África, Ásia e Caribe, impactando presença diplomática e serviços consulares

Por Karol Peralta
O governo Trump estuda o fechamento de quase 30 embaixadas e consulados ao redor do mundo, de acordo com um documento interno do Departamento de Estado dos Estados Unidos. A proposta, que ainda aguarda aprovação oficial, faz parte de um plano mais amplo de reestruturação da máquina pública norte-americana, impulsionado pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), com apoio direto do empresário Elon Musk.
🗺️ A lista inclui 10 embaixadas e 17 consulados localizados na Europa, África, Ásia e Caribe. Entre os cortes estão embaixadas nos países de Malta, Luxemburgo, Lesoto, República do Congo, República Centro-Africana e Sudão do Sul. Também constam na lista cinco consulados na França, dois na Alemanha, dois na Bósnia e Herzegovina, além de unidades no Reino Unido, África do Sul e Coreia do Sul.
🚫 O documento recomenda que os serviços dessas unidades sejam absorvidos por postos diplomáticos em países vizinhos. A medida também prevê o redimensionamento de missões críticas, como as da Somália e do Iraque — fundamentais em ações antiterrorismo — e ajustes nas unidades do Japão e do Canadá.
📉 Segundo o relatório, as decisões foram baseadas em critérios como volume de trabalho consular, custo operacional, segurança e infraestrutura das instalações. Ainda não há confirmação se o Secretário de Estado Marco Rubio aprovou os cortes propostos.
💬 Questionada, a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, se limitou a afirmar que o plano orçamentário ainda está em análise pela Casa Branca e que informações vazadas podem ser “prematuras ou equivocadas”.
📌 As embaixadas e consulados dos EUA cumprem funções essenciais como emissão de vistos, assistência a cidadãos americanos e coleta de informações diplomáticas. O fechamento dessas unidades pode afetar não apenas os americanos no exterior, mas também as relações bilaterais com os países afetados.
🇺🇸 Até agora, o governo indicou novos embaixadores apenas para Malta e Luxemburgo, o que indica que parte das unidades ainda pode permanecer ativa, caso haja reavaliação do plano.
🌐 A proposta de reestruturação acontece em meio à aproximação das eleições presidenciais nos Estados Unidos e reflete uma mudança estratégica na condução da diplomacia americana. A comunidade internacional e os aliados históricos dos EUA acompanham de perto as decisões do governo Trump, que podem redefinir a atuação global do país.