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Governo Lula propõe isenção na conta de luz para 60 milhões de brasileiros de baixa renda

Proposta da nova Tarifa Social de Energia prevê isenção total para famílias do CadÚnico com consumo de até 80 kWh, beneficiando milhões em situação de vulnerabilidade.

Por Karol Peralta

💡 Proposta da nova Tarifa Social de Energia prevê isenção total para famílias do CadÚnico com consumo de até 80 kWh, beneficiando milhões em situação de vulnerabilidade.

O Governo Federal anunciou que pretende enviar ao Congresso Nacional uma proposta que poderá isentar até 60 milhões de brasileiros da conta de luz. A informação foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e está sendo finalizada pela Casa Civil antes de ser submetida à votação.

A proposta cria uma nova estrutura para a Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), com dois novos grupos de beneficiários. Famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e com consumo de até 80 kWh por mês, terão isenção total da conta de luz. A mudança amplia o limite atual de 50 kWh, considerado muito restritivo.

O segundo grupo contempla famílias com renda entre meio e um salário mínimo per capita, que passam a ter desconto parcial na conta. Para elas, será eliminada a taxa da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que representa cerca de 12% do valor total da fatura, desde que o consumo não ultrapasse 120 kWh por mês.

“Essa medida seria mais uma do governo Lula em direção à busca por justiça social no Brasil, pois isentaria as famílias de baixa renda da tarifa, deixaria a tarifa mais justa para outras famílias e cobraria um pouco mais, apenas 1%, de quem pode pagar mais”, afirmou o deputado federal Vander Loubet (PT-MS).

🧾 Quem terá direito à isenção?

A proposta do governo contempla os seguintes públicos:

  • Famílias com renda per capita de até meio salário mínimo;
  • Pessoas com deficiência ou idosos beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada);
  • Famílias indígenas e quilombolas;
  • Moradores de áreas isoladas sem ligação com o Sistema Elétrico Nacional (SEN);
  • Inscritos no CadÚnico que consumam até 80 kWh/mês.

Na prática, essas famílias não pagarão nada se ficarem dentro do limite de consumo. Caso ultrapassem, o valor será cobrado proporcionalmente ao excedente.

Já famílias de faixa intermediária, com renda entre meio e um salário mínimo, também terão alívio no bolso, sem precisar pagar a CDE, desde que consumam até 120 kWh/mês.

📊 Impacto e custos da proposta

Segundo estimativas do governo, cerca de 7 milhões de famílias devem se beneficiar integralmente da nova tarifa, o que representa até 60 milhões de brasileiros impactados positivamente.

O custo anual estimado para custear a medida é de:

  • R$ 3,6 bilhões com a isenção total;
  • R$ 850 milhões com o desconto parcial.

Esses valores seriam bancados pela própria CDE, que é um fundo já utilizado para subsídios e encargos no setor energético.

Para compensar o impacto, o governo estuda revisar subsídios antigos para fontes incentivadas, como solar e eólica, cujos contratos estão perto do fim. Essa revisão pode reduzir custos da CDE em até R$ 10 bilhões a longo prazo, segundo estimativas da pasta.

🗣️ O que dizem os especialistas?

Economistas e analistas do setor elétrico avaliam que a proposta pode trazer alívio importante às famílias mais vulneráveis, especialmente em um cenário de alta no custo de vida.

Por outro lado, alertam que a revisão dos subsídios às energias renováveis deve ser feita com cautela, para não comprometer os avanços na transição energética do Brasil.

A proposta ainda será avaliada pelo Congresso Nacional, onde poderá passar por ajustes. Caso aprovada, a nova Tarifa Social de Energia pode entrar em vigor ainda em 2025.

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