Novas diretrizes fortalecem ações de descarbonização no setor portuário e hidroviário brasileiro

Por Karol Peralta
O anúncio dos programas representa um marco para o setor portuário e hidroviário, ao estruturar uma política nacional que integra diferentes segmentos da cadeia logística em torno da descarbonização do sistema portuário e da navegação brasileira.
O PND-Portos, sob responsabilidade da Secretaria Nacional de Portos, e o PND-Navegação, conduzido pela Secretaria de Hidrovias e Navegação, deverão publicar os atos que definem a estrutura completa das iniciativas. As diretrizes iniciais consideram três dimensões essenciais relacionadas às emissões:
- Emissões diretas de GEE, provenientes de fontes controladas pela organização.
- Emissões de GEE ligadas à geração de eletricidade, calefação, refrigeração ou vapor adquiridos para consumo próprio.
- Emissões indiretas, que incluem toda a cadeia logística associada à operação, fora das categorias anteriores.
A criação dos programas segue a tendência mundial de fortalecimento de políticas de mitigação climática, além de buscar maior competitividade ao setor portuário brasileiro diante das exigências ambientais internacionais.
Especialistas consideram que a iniciativa pode estimular investimentos tecnológicos, ampliar a eficiência energética e fortalecer o monitoramento das emissões em portos públicos e privados. A proposta também dialoga com a expansão das rotas hidroviárias, vista como alternativa estratégica para o transporte sustentável.





