Nova aliança nacional entre ministérios visa ampliar infraestrutura energética e fortalecer agricultura irrigada no Brasil, aumentando produção e geração de empregos

Por Karol Peralta
🌾 O Governo Federal deu mais um passo estratégico rumo ao fortalecimento do agronegócio e da infraestrutura energética no país. Em uma ação integrada, foi lançada a Aliança pelo Desenvolvimento Energético dos Polos e Projetos de Irrigação do Brasil, reunindo os ministérios de Minas e Energia (MME), Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) e Agricultura e Pecuária (Mapa).
📈 Com um potencial de expansão de até 53,4 milhões de hectares irrigáveis — dos quais apenas 9,6 milhões são utilizados atualmente — o Brasil mira no crescimento sustentável da agricultura irrigada. A irrigação responde hoje por mais da metade (50,5%) do uso consuntivo de água no país, tendência que segue em alta.
Integração entre energia e agro
Segundo o MME, o objetivo da iniciativa é fomentar a agricultura irrigada por meio da integração entre os setores elétrico e agropecuário, promovendo o acesso à energia de forma eficiente e econômica. A medida foi apresentada às distribuidoras de energia elétrica do país na terça-feira (15).
🚜 “Expandir o acesso à energia estimula o desenvolvimento regional e a agroindústria, além de gerar emprego e renda nesse setor tão importante para o Brasil, o agronegócio”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Eficiência e transparência no campo
O plano de ação inclui 11 produtos de controle voltados à transparência e eficiência, com entregas previstas ainda para este ano. Uma das propostas é a flexibilização dos horários de fornecimento de energia subsidiada para irrigação, otimizando o uso da rede elétrica em sinergia com o consumo e a geração energética.
Além disso, a aliança prevê levantamento das demandas futuras dos polos irrigados, com o intuito de alinhá-las aos planos das distribuidoras e à expansão da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Financiamento e autossuficiência energética
Outro destaque do plano é a busca por alternativas de financiamento para redes trifásicas em áreas irrigadas, além do incentivo à autoprodução de energia pelos próprios agricultores. O uso de linhas como o Plano Safra será considerado para garantir autonomia energética e reduzir os custos operacionais.
Inclusão regional
🔍 Por fim, o plano também visa ampliar o alcance da política pública, com a possível inclusão de municípios de Minas Gerais e Espírito Santo no Polígono da Seca, através de ajustes legais e regulatórios.
💬 Com medidas concretas e integradas, o Governo Federal aposta na irrigação e na energia como motores para alavancar a produtividade agrícola, melhorar a vida no campo e tornar o Brasil ainda mais competitivo no cenário global.