Chamada Pública vai fortalecer Núcleos de Estudos em Agroecologia com foco em sistemas alimentares sustentáveis, saudáveis e inclusivos no campo e nas cidades.

Por Karol Peralta
O Governo Federal lançou nesta terça-feira (8) a Chamada Pública Unificada nº 01/2025, que destinará R$ 24 milhões até 2027 para fortalecer os Núcleos de Estudos em Agroecologia e Produção Orgânica (NEAs). O anúncio ocorreu no Palácio do Planalto durante a 27ª Reunião Ordinária da CNAPO (Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica), com presença dos ministros Márcio Macêdo e Paulo Teixeira, além de lideranças de movimentos sociais e comunidades tradicionais.
🌿 “Esse é um pontapé inicial para expandirmos a agenda da agroecologia em todas as esferas de governo e sociedade”, afirmou Márcio Macêdo, destacando o caráter colaborativo da política.
🧑🏽🏫 Educação e saber tradicional lado a lado
A iniciativa busca integrar ensino, pesquisa e extensão para fomentar sistemas alimentares sustentáveis, respeitando saberes populares e comunitários.
📚 Cada projeto poderá receber até R$ 300 mil, com duração de 30 meses, incluindo custeio, infraestrutura e bolsas para estudantes e pesquisadores.
🤝 Os NEAs atuam como pontes entre universidades e o campo, unindo conhecimento acadêmico e práticas agroecológicas ancestrais.
🌎 Parcerias e impacto social direto
Entre 2010 e 2016, os NEAs já haviam impactado mais de 25 mil pessoas em todo o Brasil, com apoio de 430 parcerias institucionais e 70 redes de articulação. Agora, o novo edital deve expandir esse alcance com apoio de vários ministérios, incluindo:
- Ministério da Educação (MEC) 📘
- Ministério dos Povos Indígenas (MPI) 🧬
- Ministério da Saúde (MS) 🏥
- Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) 🌽
- CNPq, que gerenciará os recursos 💼
👩🏾🌾 Irene Carvalho, agricultora do Assentamento Oziel Alves (DF), destacou:
“Os NEAs levaram conhecimento até nós. Criamos uma mandala agroecológica que sustentou minha família por dois anos.”
🌟 Fortalecendo o futuro
Com foco na transição agroecológica, segurança alimentar e combate às mudanças climáticas, o programa visa estimular metodologias inovadoras de aprendizagem, organização comunitária e valorização dos territórios.
🎯 “Queremos levar a universidade para os territórios e integrar o saber técnico com o saber da terra”, explicou Paulo Teixeira.
📊 Infográfico complementar:
