Mostra no MIS reúne artistas independentes e performances que evidenciam a força da produção artística douradense

Por Karol Peralta
A partir desta terça-feira (18), o Museu da Imagem e do Som, em Campo Grande, abre a exposição “Onde Dourados se faz Arte”, que reúne artistas independentes da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul e apresenta performances ao vivo, reforçando a produção artística do interior do Estado.

Mostra evidencia força artística do interior
A exposição destaca como as expressões culturais do interior de Mato Grosso do Sul seguem ativas e em expansão. Com curadoria da artista e pesquisadora Sara Welter, a mostra reúne obras que transitam por diferentes linguagens e evidenciam a multiplicidade criativa douradense.
Participam da mostra os artistas Lumar, Gi Brandão, Cristhian Vieira, Kint, João Paulo Martinez, Aline Kuñatai Yvotyju, Treze, Gabriel Leal, Beni Tatua e Tom Kyo, todos representando diferentes vertentes da produção contemporânea.
Com pinturas, fotografias, performances, grafite, intervenções urbanas, design, arte indígena contemporânea, tatuagem e experimentações híbridas, a exposição sublinha como a arte se manifesta nas margens, becos, aldeias, ruas e ateliês improvisados de Dourados. Para a curadoria, o município aparece como território simbólico composto por forças poéticas, políticas, culturais e afetivas, muitas vezes invisibilizadas no circuito oficial.

Ações ao vivo na abertura reforçam vitalidade da cena
A abertura contará com apresentações que integram diferentes linguagens, reforçando a proposta imersiva da mostra. A programação inclui:
- Videomapping de Natacha IK, com projeções que criam efeitos visuais em grande escala;
- Música experimental com Fica Fiz Café, explorando sonoridades e texturas não convencionais;
- Performance de Lumar, artista que desenvolve experiências que cruzam corpo, ritual e linguagem.
Essas intervenções evidenciam o caráter pulsante da produção artística de Dourados e ampliam o diálogo entre público, território e criação contemporânea.
Curadoria voltada ao território e à memória
A curadora Sara Welter trabalha com processos que integram arte, território e memória, valorizando narrativas locais e múltiplas expressões culturais. Em “Onde Dourados se faz Arte”, a proposta é promover um deslocamento do olhar, destacando a potência criativa que emerge longe dos grandes centros.
Serviço
A exposição está aberta no Museu da Imagem e do Som, localizado no Memorial da Cultura, Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º andar, Centro de Campo Grande.
Entrada franca.






