Tiroteio provoca lockdown temporário e mobiliza forças de segurança em Washington, D.C.
Por Karol Peralta
Dois agentes da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram mortos a tiros na tarde desta quarta-feira (26) perto da Casa Branca, em Washington, D.C. O ataque provocou um lockdown temporário no edifício presidencial e mobilizou diversas forças de segurança, incluindo a Polícia Metropolitana e o FBI.
O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, confirmou as mortes dos agentes. De acordo com duas fontes policiais, houve troca de tiros entre os guardas e o suspeito antes de eles serem atingidos. Aproximadamente 20 minutos após o primeiro alerta, a polícia prendeu um indivíduo e declarou a área segura.
Durante a ocorrência, repórteres que estavam na área externa da Casa Branca foram orientados a entrar no prédio. Aeronaves de segurança sobrevoaram o local, o que levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a suspender brevemente voos com destino ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan.
O presidente Donald Trump, que está em Palm Beach para o feriado de Ação de Graças, afirmou que o suspeito está gravemente ferido e que “pagará um preço alto”. O vice-presidente JD Vance permanece no Kentucky.
FBI assume investigação
O FBI está conduzindo a investigação sobre o ataque. Ainda não há informações sobre motivação ou possíveis ligações do suspeito com outros grupos. A expectativa é que mais detalhes sejam divulgados ao longo das próximas horas.
Presença da Guarda Nacional em Washington
Tropas da Guarda Nacional de vários estados estão mobilizadas em Washington desde agosto, como parte da ofensiva federal de combate ao crime anunciada por Trump. Os agentes têm atuado em atividades de policiamento, e a operação já foi expandida para outras cidades dos Estados Unidos.
O ataque desta quarta reacende o debate sobre a segurança na capital e os riscos enfrentados por militares destacados para operações urbanas prolongadas.
