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Deputada denuncia crise na educação pública de Dourados: superlotação, exclusão e abandono do Estado

Gleice Jane alerta para falta de vagas, salas improvisadas e ausência de apoio a alunos da educação especial em Dourados

Por Karol Peralta

Durante pronunciamento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), nesta terça-feira (27), a deputada Gleice Jane (PT) fez um grave alerta sobre a situação da educação pública em Dourados. Após visitar diversas escolas do município, a parlamentar expôs um cenário de superlotação, falta de estrutura adequada, salas improvisadas e exclusão de crianças com deficiência, revelando um colapso iminente na rede de ensino.

📌 Falta de vagas e salas improvisadas

Segundo Gleice, o crescimento populacional não foi acompanhado pela construção de novas unidades escolares. Com isso, turmas lotadas têm forçado escolas a improvisarem salas de aula em espaços inadequados. “O impacto recai diretamente sobre as famílias, especialmente as mães, que são forçadas a recorrer à Justiça para garantir o direito dos filhos à educação. Do outro lado, as professoras enfrentam uma estrutura inadequada e jornadas esgotantes”, declarou.

📉 Exclusão de alunos da educação especial

A situação se agrava para as crianças da educação especial, que muitas vezes não conseguem sequer frequentar a escola por falta de um laudo médico — condição obrigatória para receber atendimento educacional especializado e contar com professores de apoio. Gleice destacou a falta de equipes no SUS para diagnóstico e o alto custo da rede privada, inviável para a maioria das famílias.

“Sem laudo, não há apoio. Sem apoio, não há inclusão”, resumiu a deputada, denunciando o descaso com alunos que mais precisam de atenção do poder público.

🏫 Terceirização e enfraquecimento da gestão escolar

Outro ponto crítico apontado pela parlamentar é a terceirização de serviços administrativos nas escolas, o que, segundo ela, cria uma espécie de “gestão paralela” que enfraquece a autonomia das direções escolares. “O diretor da escola precisa lidar com regras e demandas de outra organização, o que gera conflitos e prejudica a gestão pedagógica”, explicou.

💸 Desigualdade salarial e desvalorização profissional

A deputada também criticou a desigualdade salarial entre efetivos, temporários e terceirizados, todos responsáveis por funções essenciais ao funcionamento das escolas. “Essa disparidade desmotiva os profissionais e impacta diretamente na qualidade do serviço oferecido às crianças”, afirmou.

🚧 Proposta para contornar a crise

Como solução emergencial, Gleice Jane propôs a construção de três novas escolas estaduais em regiões estratégicas de Dourados: uma na aldeia indígena, outra nas proximidades do Hospital Regional e uma no Distrito Industrial. A medida visa desafogar as escolas atuais e garantir atendimento digno à população.

📣 “Sem educação, não há desenvolvimento”

Encerrando seu discurso, Gleice fez um apelo direto ao Executivo Estadual. “O governo deixou de construir escolas, terceirizou serviços essenciais, sobrecarregou os municípios e empurrou o problema para quem está na ponta: mães, professoras e crianças. Não há desenvolvimento possível sem investimento em educação”.

A denúncia da deputada escancara uma crise estrutural que exige respostas urgentes. Enquanto isso, milhares de estudantes em Dourados continuam à espera de um direito básico: o acesso à educação de qualidade.

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