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Deputada alerta para aumento da violência contra profissionais de saúde em MS

Gleice Jane reforça denúncias de agressões a médicos e enfermeiros e cobra mais proteção e estrutura nas unidades de saúde de Mato Grosso do Sul

Por Karol Peralta

A deputada estadual Gleice Jane (PT), líder da bancada do partido na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), voltou a manifestar preocupação com o aumento da violência contra profissionais de saúde no estado. Em pronunciamento na tribuna, ela defendeu melhorias nas condições de trabalho de médicos e enfermeiros e pediu ações do poder público para proteger a categoria.

Segundo dados citados pela parlamentar, divulgados pelos Conselhos Federal e Regional de Medicina, aproximadamente 12 médicos são agredidos por dia no Brasil. Em Mato Grosso do Sul, a média se aproxima de três agressões diárias. A situação é ainda mais crítica entre os profissionais de Enfermagem: cerca de 70% dos enfermeiros relataram já ter sofrido algum tipo de agressão, sendo que 83% são mulheres. Destas, 86% não registraram boletim de ocorrência, o que contribui para a subnotificação dos casos.

Gleice Jane destacou que a violência enfrentada pelos profissionais impacta diretamente o atendimento à população. “Recebemos denúncias de medo dentro das unidades. O medo não pode ser uma constante no serviço público. Precisamos garantir atendimento digno para todos”, afirmou.

Durante a audiência pública promovida pela ALEMS no dia 25 de junho, uma enfermeira relatou os desafios enfrentados pela categoria por meio de uma carta apresentada por Gleice. A profissional descreveu episódios de violência física e ressaltou a importância de denunciar. “Registrar é dar visibilidade ao problema. É responsabilizar o agressor e proteger outros profissionais que podem passar pela mesma situação”, leu a deputada.

A deputada Lia Nogueira (PSDB) também se pronunciou em apoio à iniciativa. Ela mencionou casos recentes de violência, como o assassinato de um médico em um posto de saúde de Douradina. “Quando o serviço de saúde falha por falta de insumos e profissionais, a população transfere a frustração para quem está na linha de frente. E a maioria desses trabalhadores são mulheres, muitas delas mães provedoras, que deixam seus lares sem saber se voltarão”, disse Lia.

A parlamentar é autora da Lei Estadual 6.401/2025, que institui a Semana de Ações e Combate à Violência Contra Profissionais de Saúde em Mato Grosso do Sul.

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