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Custo da cesta básica sobe 0,29% em Campo Grande em novembro e trabalhador compromete 55% da renda

Mesmo com quedas expressivas em itens como arroz, leite e tomate, Campo Grande registrou aumento no preço da cesta básica, impulsionado pelas altas do óleo de soja, banana e carne bovina.

Por Karol Peralta

O custo da cesta básica em Campo Grande teve aumento de 0,29% em novembro de 2025, alcançando R$ 779,56, segundo dados da parceria entre Conab e DIEESE. Mesmo com quedas significativas em alimentos essenciais, produtos como óleo de soja, banana e carne bovina puxaram o avanço no mês.

O levantamento mostra que, na comparação com novembro do ano anterior, o custo da cesta apresenta alta de 0,92%, enquanto no acumulado de 2025 o avanço chega a 1,20%. O comportamento dos preços revela um cenário de contrastes, com itens em forte queda e outros pressionando o orçamento das famílias.

Entre outubro e novembro, seis produtos ficaram mais caros: banana (6,34%), óleo de soja (4,86%), batata (2,79%), manteiga (1,77%), carne bovina de primeira (1,64%) e açúcar cristal (0,80%). A farinha de trigo manteve estabilidade.

Por outro lado, outros seis itens registraram recuo: tomate (-11,54%), café em pó (-3,39%), arroz agulhinha (-1,91%), leite integral (-1,50%), pão francês (-0,83%) e feijão carioca (-0,59%).

No recorte de 12 meses, os produtos que mais pressionaram o bolso foram: café em pó (51,58%), tomate (14,12%), óleo de soja (13,89%), farinha de trigo (7,60%), carne bovina (7,36%) e pão francês (5,23%). Já as maiores quedas ocorreram em batata (-52,45%), arroz (-35,68%), feijão (-9,70%), açúcar (-6,00%) e manteiga (-4,98%).

O estudo também revela o impacto direto no orçamento do trabalhador. Para comprar a cesta básica em novembro, o morador de Campo Grande precisou trabalhar 112 horas e 59 minutos, considerando o salário mínimo de R$ 1.518,00. Isso representa o comprometimento de 55,52% da renda líquida, percentual maior que o registrado no mês anterior.

Mesmo com oscilações ao longo do ano, a cesta básica permanece como um indicador fundamental do custo de vida no município, refletindo oscilações na produção agrícola, logística, consumo interno e influência do mercado internacional sobre determinados alimentos.

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