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Crédito do Trabalhador: 62% dos contratos beneficiam quem recebe até 4 salários mínimos

Programa libera quase R$ 16 bilhões em empréstimos para 2,6 milhões de trabalhadores com foco em renda até quatro salários mínimos

Por Karol Peralta

O programa Crédito do Trabalhador, criado para ampliar o acesso a empréstimos com juros baixos para os brasileiros, já liberou quase R$ 16 bilhões em contratos, beneficiando mais de 2,6 milhões de pessoas em todo o país. Segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 62,61% dessas operações foram realizadas por trabalhadores que recebem até quatro salários mínimos.

Entre 21 de março e 9 de junho, os brasileiros dessa faixa salarial contrataram aproximadamente R$ 7 bilhões em crédito, de um total de R$ 14,6 bilhões liberados no período. Até o dia 16 de junho, o programa atingiu R$ 15,9 bilhões em contratações.

O levantamento também mostra que trabalhadores com renda entre quatro e oito salários mínimos representam 18,82% do total contratado, correspondendo a cerca de R$ 3 bilhões.

Além disso, as instituições financeiras priorizam quem tem vínculo empregatício mais longo. Para trabalhadores com renda entre um e dois salários mínimos, o tempo médio de trabalho na empresa é de 119 meses (quase 10 anos). Na faixa de dois a quatro salários mínimos, a média sobe para 155 meses (13 anos), enquanto para quem recebe mais de oito salários mínimos, o vínculo médio chega a 192 meses (16 anos).

O valor médio contratado varia conforme a faixa salarial. Trabalhadores que ganham até dois salários mínimos contraíram, em média, R$ 3.391,60 em empréstimos, enquanto os que recebem mais de oito salários mínimos contrataram, em média, R$ 9.079,23.

“Esse programa é inclusivo e contempla trabalhadores que antes não tinham acesso a crédito com juros baixos, como os domésticos. Antes, quem ganhava mais de oito salários mínimos tinha mais facilidade para conseguir empréstimos consignados”, destaca o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Os estados com maior volume de contratações já somam mais de R$ 12 bilhões, sendo o Distrito Federal o que apresenta a maior média por trabalhador, com R$ 7.716,02 contratados. A média nacional do programa é de R$ 5.958,78 por trabalhador.

Principais estados em volume contratado:

  • São Paulo: R$ 4,5 bilhões
  • Rio de Janeiro: R$ 1,3 bilhão
  • Minas Gerais: R$ 1,3 bilhão
  • Paraná: R$ 1 bilhão
  • Rio Grande do Sul: R$ 1 bilhão

A taxa média de juros do Crédito do Trabalhador segue em queda, atualmente em 3,47% ao mês, e o MTE continua trabalhando para reduzir ainda mais essa taxa, evitando juros abusivos.

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