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Concurso Nacional Unificado supera meio milhão de inscritos e traz avanços inéditos em inclusão e diversidade

Com mais de 500 mil inscritos, o CPNU 2 amplia ações afirmativas, isenção de taxa e garante paridade de gênero, fortalecendo a diversidade no serviço público

Por Karol Peralta

O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2) já ultrapassou a marca de 500 mil inscritos em sua primeira semana, desde a abertura das inscrições em 2 de julho. O certame, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mantém a taxa única de R$ 70 para todos os blocos temáticos e oferece ampla isenção para grupos prioritários, reforçando o compromisso com a inclusão social.

Até o momento, 267.790 candidatos solicitaram isenção da taxa de inscrição, com mais de 252 mil pedidos aprovados, contemplando pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), doadores de medula óssea, bolsistas do ProUni, e beneficiários do Fies. A lista com os resultados já está disponível no site da FGV, e os indeferidos podem recorrer até 14 de julho.

Um dos principais destaques do CPNU 2 é a adoção de mecanismos inovadores de ações afirmativas, que ampliam as cotas para negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, mesmo em cargos com apenas uma vaga — algo inédito. Dos 169 cargos com vagas isoladas, 59 já contam com reserva garantida via sorteio público transmitido ao vivo.

Além disso, o concurso garante paridade entre homens e mulheres na convocação para a prova discursiva, corrigindo desigualdades estruturais detectadas na edição anterior. Enquanto as mulheres representam a maioria dos inscritos e das provas feitas, a aprovação final sofria um descompasso que agora é tratado com a política de equiparação.

O CPNU 2 é o primeiro a aplicar integralmente a nova Lei de Cotas (Lei nº 15.142/2025), ampliando a reserva para pessoas negras a 25%, indígenas a 3%, quilombolas a 2%, e mantendo 5% para pessoas com deficiência. Ao todo, 35% das vagas são destinadas a ações afirmativas, fortalecendo a diversidade no serviço público federal.

O concurso também prioriza a acessibilidade, com atendimento especializado para pessoas com deficiência, baixa visão, TDAH, dislexia e autismo, além de tempo extra e espaço reservado para mães lactantes, garantindo condições adequadas a todos os candidatos.

O cronograma oficial prevê o encerramento das inscrições em 20 de julho, com a prova objetiva marcada para 5 de outubro, e o resultado final previsto para 30 de janeiro de 2026.

Para mais informações e inscrições, acesse o site oficial da FGV.


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