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Surto de doenças respiratórias em Campo Grande já matou 94 pessoas em 2024

Maioria das vítimas são idosos; Sesau amplia leitos e libera vacinação para conter avanço das doenças respiratórias em Campo Grande

Por Karol Peralta

📊 O surto de doenças respiratórias em Campo Grande preocupa autoridades e população. Segundo o painel atualizado da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o número de mortes chegou a 94 só neste ano, com oito novos óbitos registrados desde a segunda-feira (5).

As vítimas são, em sua maioria, idosos com 60 anos ou mais, que somam 57 mortes. A faixa etária de 30 a 59 anos contabiliza 26 óbitos e crianças aparecem com 9 casos fatais.

O levantamento também revela que 15 mortes ocorreram na última semana de abril e seis nos primeiros dias de maio, intensificando o alerta das autoridades de saúde.

📈 Casos em crescimento e vírus predominantes

Além dos óbitos, o número de casos confirmados de doenças respiratórias também aumentou, somando 1.143 notificações. Foram 87 novos registros em apenas 24 horas. Os principais responsáveis pelo surto são o vírus sincicial respiratório e o influenza A, que causam quadros graves de síndrome respiratória aguda (SRAG).

💉 Vacinação liberada para toda a população

Diante do avanço da doença, a Prefeitura de Campo Grande decidiu liberar a vacinação contra gripe para toda a população, disponível nas 69 unidades de saúde da capital. A medida visa conter o contágio e proteger especialmente os grupos mais vulneráveis.

“Antecipamos a liberação de toda a vacinação na tentativa de frear a contaminação para todo o público”, afirmou a secretária de Saúde, Rosana Leite.

🏥 Mais leitos e reforço nos atendimentos

Para enfrentar a superlotação nas UPAs e o déficit de internações, a Sesau anunciou a abertura de:

  • 20 leitos no Hospital do Câncer Alfredo Abrão
  • 12 leitos no Hospital São Julião
  • 30 leitos no Hospital Adventista do Pênfigo

Todos os leitos são destinados a adultos. Há ainda uma fila de espera com 260 pacientes aguardando vaga para internação, incluindo crianças.

As UPAs Almeida e Coronel Antonino também passaram a oferecer atendimento pediátrico 24 horas, enquanto a Prefeitura negocia mais leitos com a rede privada.

🚨 Situação de emergência continua

Campo Grande já havia decretado situação de emergência em 30 de abril de 2024, devido à falta de leitos pediátricos. Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), Mato Grosso do Sul já registrou 1.940 hospitalizações por SRAG neste ano e 27 mortes no total.

Durante reuniões com o MPMS e representantes hospitalares, foi informado que a rede privada não possui capacidade para ampliar leitos de UTI pediátrica, dificultando ainda mais o atendimento.

📢 O que diz a Sesau

A secretária Rosana Leite explicou que o pronto atendimento infantil da capital virou um hospital improvisado para crianças. “Temos fisioterapia, manejo clínico e estamos tentando melhorar o cenário, mas continuamos em alerta, especialmente nas próximas cinco semanas”, destacou.

📍 A recomendação da Sesau é que pessoas com sintomas leves procurem unidades básicas de saúde e evitem sobrecarregar as emergências. Em casos graves, a população deve buscar ajuda imediata.

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