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Camila Jara se pronuncia após confusão no plenário: “Não serei intimidada pelo ódio”

Deputada federal Camila Jara, em tratamento contra o câncer, rebate acusações e denuncia campanha de perseguição após tumulto na Câmara dos Deputados

Por Karol Peralta

Na noite de quarta-feira (6), o plenário da Câmara dos Deputados foi palco de um episódio de tumulto envolvendo parlamentares de diferentes espectros políticos. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais após o deputado federal Nikolas Ferreira cair no chão durante a saída da sessão. A deputada federal Camila Jara (PT-MS) foi injustamente apontada como responsável por uma suposta agressão no plenário.

Camila Jara, que tem 1,60 metro de altura, pesa 49 quilos e atualmente está em tratamento contra um câncer, negou categoricamente as acusações. Segundo a parlamentar, o que houve foi um esbarrão comum em contextos de confusão na Câmara e empurra-empurra no Congresso, e não qualquer tipo de agressão física intencional.

“Reagi como qualquer mulher reagiria em um tumulto, quando um homem pressiona seu corpo contra uma multidão. Não houve soco, como está sendo alardeado de forma irresponsável por redes bolsonaristas”, declarou.

A confusão na Câmara começou após um grupo de deputados extremistas interromper os trabalhos da Casa ao tentar impor a pauta de votação do projeto de anistia. Eles desrespeitaram o regimento interno, ocuparam a mesa da presidência e ignoraram discussões importantes em curso, como a proposta de isenção do Imposto de Renda, que pode beneficiar até 10 milhões de brasileiros.

Nem mesmo a chegada do presidente da Casa, Hugo Motta, foi suficiente para restabelecer a ordem. O grupo se recusou a retornar aos seus lugares, ampliando o caos e comprometendo o andamento das votações.

Durante a saída da sessão, a deputada federal Camila Jara se aproximava da cadeira da presidência quando ocorreu o incidente com o deputado Nikolas Ferreira. O caso foi explorado nas redes sociais por aliados do parlamentar, que lançaram uma série de publicações com acusações infundadas contra Camila Jara.

O ataque virtual rapidamente se intensificou. Nas horas seguintes, a deputada foi alvo de uma enxurrada de mensagens ofensivas e ameaças à sua integridade física e até mesmo à sua vida. Diante da gravidade da situação, a Polícia Legislativa precisou ser acionada na manhã desta quinta-feira (7) para garantir a segurança parlamentar. Também foi solicitada escolta no Mato Grosso do Sul, onde a deputada cumpre atividades parlamentares.

Camila Jara afirmou que não se deixará abalar pela onda de ódio e reafirmou seu compromisso com o diálogo e a defesa da democracia:

“Não serei intimidada por aqueles que desprezam o respeito às instituições. Minha trajetória é marcada pela coragem, pelo diálogo e pela luta contra as injustiças. Continuarei firme”, destacou.

A parlamentar tem se consolidado como uma das vozes mais combativas da nova geração na política brasileira, especialmente em pautas voltadas à juventude, ao combate à desigualdade e à defesa dos direitos das mulheres.

Além disso, o episódio levanta novamente o debate sobre a violência contra mulheres na política, uma realidade que atinge diversas representantes eleitas e que, frequentemente, é invisibilizada pela sociedade.

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