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Camila Jara fica fora de lista de análise da Corregedoria sobre suposta agressão a Nikolas Ferreira

Deputada do PT-MS é retirada de lista inicial de parlamentares investigados por confusão no plenário da Câmara, mas pode ser incluída após análise de imagens

Por Karol Peralta

A deputada Camila Jara (PT-MS), inicialmente acusada de agredir o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante a retomada do controle do plenário da Câmara dos Deputados, ficou de fora da lista de parlamentares cujas denúncias serão analisadas pela Corregedoria da Casa. No entanto, ela poderá ser incluída posteriormente, assim como outros deputados, caso as imagens revelem algum ato de agressão.

A análise das gravações e fotografias ficará a cargo do corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD-BA). O prazo para conclusão do trabalho é até quarta-feira (13). Coronel não descartou a possibilidade de novas denúncias surgirem após a avaliação do material.

Os parlamentares confirmados na lista responderão a processo no Conselho de Ética da Câmara. Nesse caso, o trâmite será diferente de ocorrências recentes, como as suspensões dos deputados Gilvan da Federal (PL-ES) e André Janones (Avante-MG), cujos casos foram encaminhados diretamente ao colegiado por representações da Mesa Diretora.

Confusão no plenário

Camila Jara foi acusada de empurrar Nikolas Ferreira durante a confusão na noite de quarta-feira (6), quando houve uma disputa para retomar o controle do plenário. Sua assessoria nega qualquer agressão e afirma que houve apenas um “empurra-empurra” no qual a parlamentar teria afastado o colega, que “pode ter se desequilibrado”.

Na sexta-feira (8), o PL chegou a informar que havia protocolado uma representação contra Jara. Mais tarde, no mesmo dia, a Secretaria-Geral da Mesa Diretora divulgou nota informando que todas as denúncias seriam encaminhadas à Corregedoria.

No entanto, a edição extraordinária do Diário Oficial da Câmara não apresentou representação contra a deputada, apenas contra oposicionistas denunciados por parlamentares da base aliada. No total, 14 deputados bolsonaristas, 12 do PL, um do Novo e um do PP terão suas condutas analisadas.

Apoio político

Até a tarde de domingo (10), Camila Jara não havia se manifestado publicamente. No sábado (9), a deputada Érika Hilton (PSOL-SP) publicou mensagens em apoio à colega, afirmando que as evidências contra Jara eram frágeis.

Segundo Hilton, “Ao contrário do que foi primeiramente noticiado, a Mesa Diretora da Câmara não pediu o afastamento por seis meses de apenas seis deputados, mas sim de 14. E a deputada Camila Jara, acusada com evidências frágeis de ter derrubado Nikolas Ferreira, não foi alvo do pedido”.

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