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Brasil supera 400 novos mercados para o agronegócio em dois anos de governo Lula

Negociação com São Vicente e Granadinas amplia exportações de carne bovina e reforça diversificação comercial do agronegócio brasileiro

Por Karol Peralta

O Brasil ultrapassou nesta semana a marca de 403 novos mercados internacionais abertos para produtos agropecuários desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. A mais recente conquista foi a negociação sanitária com São Vicente e Granadinas, que permitirá a exportação de carne bovina, produtos cárneos e miúdos bovinos ao país caribenho.

A medida integra a estratégia do Governo Federal de ampliar e diversificar as parcerias comerciais. Somente em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 288 milhões em produtos agropecuários para países da Comunidade do Caribe (Caricom), da qual São Vicente e Granadinas faz parte.

Exportações estratégicas

Desde 2023, o agronegócio brasileiro obteve aberturas em mercados de grande relevância econômica e simbólica. Entre elas:

  • Sorgo para a China (2024) – Potencial de US$ 35,65 milhões
  • Gergelim para a China (2024) – Projeção de US$ 142,63 milhões
  • Farinha de aves para a Indonésia (2023) – US$ 17 milhões exportados em 2024
  • Carne bovina para o Vietnã (2025) – Potencial de US$ 183 milhões
  • Carne bovina para o México (2023) – US$ 214,32 milhões exportados em 2024
  • Carne suína para o México (2023) – US$ 102,06 milhões exportados em 2024
  • Carne suína para a República Dominicana (2023) – US$ 31,56 milhões exportados em 2024
  • Algodão para o Egito (2023) – US$ 56,01 milhões
  • Abacate Hass para o Japão (2024) – Estimativa de US$ 570 mil

Além disso, foram abertas mais de 80 oportunidades para proteínas animais, 30 para o setor de reciclagem animal e 20 para frutas brasileiras.

Resultados no comércio exterior

No primeiro semestre de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 82,8 bilhões, valor próximo ao registrado no mesmo período de 2024. Apesar da estabilidade, os produtos menos tradicionais da pauta exportadora cresceram 21% no acumulado do ano, refletindo a política de diversificação de destinos e itens comercializados.

Construção diplomática

Os avanços são fruto do trabalho articulado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), adidâncias agrícolas, outros ministérios, agências governamentais e o setor produtivo. Atualmente, o Brasil conta com 40 adidos agrícolas em 38 países, número que cresceu 38% no último ano.

De acordo com Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, a conquista representa um esforço contínuo:

“Esses acessos são resultado de uma construção que alia negociação e parte técnica. Um trabalho muitas vezes silencioso e contínuo. Quero destacar o papel dos adidos agrícolas que abrem caminhos e, ao abri-los, reduzem riscos e ampliam a previsibilidade para quem produz no Brasil e compete globalmente. Não se trata apenas de onde podemos vender hoje, mas de onde poderemos vender também amanhã”, afirmou.

Desde 2023, o ministério participou de 110 missões internacionais, reforçando a presença do Brasil no comércio global.

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