SEU ANÚNCIO AQUI E AGORA!

TODO ESSE ESPAÇO PODE SER SEU!

Brasil está oficialmente fora do Mapa da Fome, anuncia FAO/ONU

Nova lei beneficia trabalhadores formais e motoristas de aplicativo com crédito consignado facilitado e taxas de juros reduzidas, movimentando mais de R$ 21 bilhões em contratos

Por Karol Peralta

O Brasil não está mais no Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O anúncio oficial foi feito nesta segunda-feira, 28 de julho, durante a 2ª Cúpula dos Sistemas Alimentares da ONU, realizada em Adis Abeba, capital da Etiópia. Segundo o Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025), o país reduziu a prevalência de subnutrição para menos de 2,5% da população, o que retira o Brasil da lista de países com fome crônica.

O dado se refere à média trienal 2022/2023/2024 e representa uma reversão significativa em relação ao cenário crítico de 2022, quando o país havia voltado ao Mapa da Fome após quase uma década fora.

“Minhas amigas e meus amigos. É com grande orgulho e imensa alegria que informo: O Brasil está fora do mapa da fome, mais uma vez”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em suas redes sociais. “Isso significa que reduzimos a insegurança alimentar grave e a subnutrição para menos de 2,5% da população. Uma conquista histórica que mostra que com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário.”

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, destacou que a meta do governo era sair do Mapa da Fome até 2026. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos.”

Políticas sociais e resultados concretos

A retomada de programas sociais e a ampliação de ações de combate à fome foram fundamentais para a reversão dos indicadores. Segundo dados do IBGE com base na Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), cerca de 24 milhões de pessoas deixaram a insegurança alimentar grave até o final de 2023. A pobreza extrema também caiu para 4,4% em 2023, retirando quase 10 milhões de pessoas dessa condição em relação a 2021.

O mercado de trabalho também respondeu positivamente: em 2024, a taxa de desemprego caiu para 6,6% (menor desde 2012), e a renda domiciliar per capita atingiu R$ 2.020. O índice de Gini, que mede a desigualdade, caiu para 0,506, o menor da série histórica.

Em 2024, o país criou 1,7 milhão de vagas com carteira assinada. Dessas, 98,8% foram ocupadas por pessoas inscritas no Cadastro Único, sendo 1,27 milhão (75,5%) beneficiárias do Bolsa Família. Com a melhoria das condições de renda, cerca de 1 milhão de famílias deixaram de receber o benefício em julho de 2025.

Conjunto de ações integradas

Entre as medidas que contribuíram para o resultado estão o Plano Brasil Sem Fome, o fortalecimento do Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Cozinha Solidária, a valorização do salário mínimo, o apoio à agricultura familiar via PRONAF e o incremento da alimentação escolar.

Aliança Global e protagonismo internacional

Em 2024, durante a presidência brasileira do G20, o Governo Federal propôs a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que já conta com 101 países-membros. A proposta visa compartilhar boas práticas, atrair recursos e promover cooperação internacional para acelerar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Cálculo e critérios da FAO

A FAO define como critério para entrar no Mapa da Fome a presença de mais de 2,5% da população em situação de subnutrição crônica, com base na média trienal de indicadores. O principal índice usado é a Prevalência de Subnutrição (PoU), que considera a disponibilidade de alimentos, a distribuição por renda e a ingestão calórica necessária.

O Brasil saiu pela primeira vez do Mapa da Fome em 2014, durante o segundo mandato de Lula. Retornou em 2022, após desmontes em políticas sociais e aumento da pobreza.

Compromisso com o futuro

Durante conversa com o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, o presidente Lula celebrou a conquista e afirmou que colocar o povo pobre no orçamento é essencial para resolver o problema da fome. “Se ao terminar meu mandato cada brasileiro estiver tomando café, almoçando e jantando todos os dias, eu terei cumprido minha missão de vida”, declarou.

Brasil fora do Mapa da Fome: Subnutrição caiu para menos de 2,5% e 24 milhões
deixaram a fome em 2 anos.

Compartilhe esta postagem:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *