Brasil cria mais de 1 milhão de empregos formais em 2025 e bate recorde histórico

Com saldo positivo em todos os setores da economia, país registra 1,05 milhão de novas vagas com carteira assinada entre janeiro e maio, segundo dados do Novo Caged

Por Karol Peralta

O mercado de trabalho brasileiro segue em trajetória positiva. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil ultrapassou a marca de 1.051.244 empregos com carteira assinada gerados nos primeiros cinco meses de 2025. O número representa um marco importante e revela crescimento sólido da economia, com saldo positivo em todos os setores avaliados.

O levantamento é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), e aponta também que, no acumulado dos últimos 12 meses, o país já soma 1,62 milhão de vagas formais. O estoque total de empregos formais no Brasil chegou ao maior nível da série histórica, com mais de 48,2 milhões de vínculos empregatícios ativos.

Setor de serviços lidera geração de empregos

O setor de Serviços foi o grande motor da geração de empregos em 2025, criando 562.984 vagas no período, o que representa um crescimento de 2,44%. Em seguida, destaca-se a Indústria, com 209.685 novas vagas (+2,35%), impulsionada principalmente pela fabricação de produtos alimentícios, máquinas e equipamentos, produtos de metal e veículos automotores.

A Construção Civil gerou 149.233 postos de trabalho (+5,22%), a Agropecuária criou 72.650 empregos (+4,04%) e o Comércio registrou saldo de 56.708 vagas (+0,54%).

Destaques regionais

Entre os estados, São Paulo lidera em números absolutos com 309.758 novas vagas, seguido por Minas Gerais (124.272) e Paraná (84.882). Em termos proporcionais, os maiores crescimentos foram registrados em Goiás (+3,56%), Mato Grosso (+3,42%) e Tocantins (+3,36%).

Maio mantém tendência positiva

Somente no mês de maio, foram criados 148.992 empregos formais. O saldo positivo se repetiu em todos os setores da economia:

  • Serviços: 70.139 vagas (+0,30%)
  • Comércio: 23.258 vagas (+0,22%)
  • Indústria: 21.569 vagas (+0,24%)
  • Agropecuária: 17.348 vagas (+0,94%)
  • Construção: 16.678 vagas (+0,56%)

Entre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro foram os maiores empregadores do mês. O único saldo negativo foi registrado no Rio Grande do Sul, com redução de 115 postos de trabalho, reflexo das enchentes que impactaram o estado.

Grupos populacionais: mulheres, jovens e pardos se destacam

A geração de empregos formais em maio foi mais significativa entre mulheres (78.025 vagas) do que entre homens (70.967). A faixa etária que mais se beneficiou foi a de jovens entre 18 e 24 anos, com 98.003 novos empregos, principalmente nos setores de comércio e indústria.

Também houve crescimento expressivo entre pessoas com nível médio de escolaridade (113.213 vagas) e pardos (116.476 vagas). Para o grupo de pessoas com deficiência (PCDs), o saldo foi positivo com 902 novos postos de trabalho.

Perspectiva otimista

O desempenho registrado até maio sinaliza forte recuperação e estabilidade no mercado de trabalho brasileiro. Com todos os setores contribuindo para o saldo positivo, a expectativa é de que o segundo semestre mantenha ou até amplie esse ritmo de crescimento.

O governo federal avalia que as políticas de estímulo ao emprego, qualificação profissional e incentivo

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