Delegação brasileira soma 14 medalhas em um único dia, alcança 27 pódios no total e mantém liderança no Mundial de Atletismo Paralímpico na Índia.

Por Karol Peralta
Com uma atuação de destaque, o Brasil brilhou mais uma vez no Mundial de Atletismo Paralímpico, disputado em Nova Déli, na Índia. Nesta terça-feira (30), a delegação brasileira conquistou 14 medalhas em um único dia, sendo três de ouro, seis de prata e cinco de bronze. Com o resultado, o país segue firme na liderança do quadro geral, acumulando agora 27 pódios: sete ouros, 14 pratas e seis bronzes.
Ouro para Ricardo Mendonça, Yeltsin Jacques e Claudiney Batista
Os destaques da jornada foram os três ouros conquistados em provas individuais.
O fluminense Ricardo Mendonça garantiu a vitória nos 200 metros T37 (paralisados cerebrais), completando a prova em 22s77. O pódio foi ainda mais especial com a dobradinha brasileira, já que o maranhense Bartolomeu Chaves conquistou a prata.
Outra dobradinha verde e amarela aconteceu nos 1.500 metros T11 (deficiência visual). O sul-mato-grossense Yeltsin Jacques venceu com o tempo de 4min02s02, seguido pelo paulista Júlio César Agripino, que levou a prata.
O terceiro ouro do Brasil no dia veio no lançamento de disco F56, com o experiente Claudiney Batista, que confirmou o favoritismo e manteve o excelente histórico em competições internacionais.
Outras conquistas brasileiras
Além dos ouros e pratas já citados, a maranhense Rayane Soares conquistou a prata nos 200 metros T13 (deficiência visual), enquanto o fluminense João Matos Cunha ficou com a prata nos 100 metros T72 (petra).
Nos bronzes, destaque para o catarinense Edenilson Floriani e a paulista Giovanna Boscolo, ambos no lançamento de dardo F44 (deficiência nos membros inferiores). O sul-mato-grossense Fabrício Ferreir assegurou o bronze nos 100 metros T13 (deficiência visual), e a paulista Verônica Hipólito ficou em terceiro lugar nos 100 metros T36 (paralisados cerebrais).
Brasil segue dominante
Com os resultados desta terça-feira, o Brasil demonstra não apenas força e talento individual, mas também a consolidação de um trabalho coletivo que vem sendo construído ao longo dos últimos anos no esporte paralímpico. A liderança no quadro de medalhas reforça a posição de destaque do país no cenário internacional e aumenta a expectativa para os próximos dias de competição.
A delegação brasileira segue em busca de ampliar ainda mais sua vantagem e consolidar sua campanha histórica no Mundial de Atletismo em Nova Déli.





