Balança comercial brasileira registra superávit de US$ 1,09 bilhão na 3ª semana de agosto de 2025

Exportações brasileiras avançam 7,2% e corrente de comércio cresce 4,8%, com destaque para agropecuária e indústria extrativa

Por Karol Peralta

Na 3ª semana de agosto de 2025, a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 1,09 bilhão, com corrente de comércio de US$ 12,2 bilhões, resultado de exportações de US$ 6,6 bilhões e importações de US$ 5,5 bilhões.

No acumulado do mês, as exportações totalizam US$ 15,4 bilhões e as importações US$ 12,4 bilhões, registrando saldo positivo de US$ 3 bilhões e corrente de comércio de US$ 27,8 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 213,4 bilhões e as importações US$ 173,4 bilhões, com saldo positivo de US$ 40 bilhões e corrente de comércio de US$ 386,8 bilhões.

Comparando as médias diárias até a 3ª semana de agosto de 2025 com o mesmo período de 2024, as exportações cresceram 7,2%, passando de US$ 1,3 bilhão para US$ 1,4 bilhão, enquanto as importações tiveram alta de 2,0%, de US$ 1,1 bilhão para US$ 1,12 bilhão. A média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,5 bilhões, com saldo de US$ 277,09 milhões, registrando crescimento de 4,8% frente à média do ano anterior.

Exportações por setor
No acumulado até a 3ª semana de agosto/2025, comparado a igual período de 2024, os setores apresentaram o seguinte desempenho na média diária de exportações:

  • Agropecuária: crescimento de US$ 41,66 milhões (14,9%)
  • Indústria Extrativa: crescimento de US$ 35,72 milhões (12,0%)
  • Indústria de Transformação: crescimento de US$ 12,78 milhões (1,8%)

Importações por setor
No mesmo período, as importações tiveram o seguinte desempenho médio diário:

  • Indústria Extrativa: crescimento de US$ 14,84 milhões (23,5%)
  • Indústria de Transformação: crescimento de US$ 8,1 milhões (0,8%)
  • Agropecuária: queda de US$ 0,37 milhões (1,9%)

Os dados refletem a dinâmica do comércio exterior brasileiro, evidenciando a força da agropecuária e da indústria extrativa nas exportações, enquanto o setor agropecuário apresenta leve retração nas importações.

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