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Ataques de cães: especialista orienta como agir e evitar situações de risco

Adestradora explica como identificar sinais de agressividade em cães e o que fazer em caso de ataque; lei estadual prevê uso de guia e focinheira em vias públicas

Por Karol Peralta

Casos de ataques de cães a pessoas e outros animais têm se tornado cada vez mais frequentes, gerando preocupação sobre a segurança dentro e fora de casa. Em Campo Grande (MS), no último sábado (12), um jovem de 21 anos foi atacado por um cão enquanto visitava a casa de um amigo. O caso acendeu o alerta sobre os cuidados necessários na convivência com animais domésticos, especialmente os de médio e grande porte.

Segundo a adestradora Laís Deleon, a prevenção começa dentro de casa, com educação adequada do animal e atenção aos sinais de estresse, medo ou irritação. “É essencial que o tutor conheça o comportamento do seu cão e saiba identificar quando ele está desconfortável com determinado estímulo. Isso pode evitar ataques”, afirma.

⚠️ Como agir durante um ataque?

Durante um ataque, manter a calma é a primeira e mais importante atitude. Segundo orientações da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, outros cuidados fundamentais são:

  • Evitar correr, pois o movimento pode ativar o instinto de caça do cão;
  • Não gritar ou reagir agressivamente, como bater no animal ou jogar água, o que pode aumentar o estresse e a agressividade;
  • Tentar proteger órgãos vitais, como rosto, pescoço e peito, principalmente se for impossível se afastar do animal;
  • Adotar uma postura defensiva, como cruzar os braços e se manter imóvel, também pode ajudar a reduzir a intensidade do ataque.

Segundo Laís, o adestramento é uma ferramenta indispensável para garantir uma convivência segura entre cães, tutores e visitantes. “Um cão bem treinado responde melhor aos comandos, compreende limites e tende a reagir de forma mais equilibrada a situações de estresse”, explica.

📜 O que diz a lei em Mato Grosso do Sul?

Em Mato Grosso do Sul, a Lei Estadual nº 2.990 estabelece normas para a condução de cães em vias públicas. Segundo o texto, é obrigatório o uso de coleira e guia curta, adequadas ao porte do animal. O uso de focinheira também pode ser exigido, a depender da avaliação do tutor quanto ao temperamento do cão.

A legislação também é clara sobre a responsabilidade em casos de ataques: o tutor responde civil e criminalmente por eventuais danos causados pelo animal, seja a pessoas ou a outros bichos.

👁️ Atenção redobrada com visitas e crianças

A especialista destaca que situações com visitas em casa ou a presença de crianças exigem ainda mais atenção. “Muitos cães são territoriais. A presença de estranhos pode gerar desconforto e, sem o preparo adequado, o animal pode reagir de forma agressiva”, alerta Laís.

A recomendação é garantir que o cão esteja em um ambiente controlado ao receber visitas, evitando contato direto caso ele apresente sinais de agitação.

🐕 Prevenção salva vidas

Ataques de cães, além de causarem ferimentos físicos, podem gerar traumas emocionais nas vítimas e até consequências graves para o próprio animal, que em alguns casos acaba sendo sacrificado. A melhor forma de evitar tragédias, segundo os especialistas, é a prevenção aliada à responsabilidade dos tutores.

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