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Prefeitura de Campo Grande é acusada de restringir acesso da imprensa a coletiva sobre greve

Sindjor-MS e veículos de comunicação criticam exclusão de jornalistas em entrevista da prefeita Adriane Lopes sobre o transporte coletivo

Por Karol Peralta

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (Sindjor-MS) denunciou nesta segunda-feira (15) a restrição de acesso de veículos de imprensa a uma coletiva realizada pela Prefeitura de Campo Grande para tratar da greve no transporte coletivo urbano. Segundo a entidade; jornalistas de ao menos três veículos não tiveram a entrada permitida no Paço Municipal.

De acordo com o Sindjor-MS; profissionais dos portais Correio do Estado; TopMídiaNews e Total News foram impedidos de acompanhar a coletiva de imprensa convocada pela prefeita Adriane Lopes (PP). O encontro ocorreu na manhã desta segunda-feira e tinha como pauta a paralisação do transporte coletivo na Capital.

Em nota pública divulgada nas redes sociais; o sindicato afirmou que a exclusão atingiu veículos que mantêm postura crítica em relação à gestão municipal; incluindo reportagens com denúncias sobre a administração pública.

“Durante a manhã desta segunda-feira; jornalistas do portal Top Mídia News; do Correio do Estado e Total News não tiveram sua entrada permitida no Paço Municipal; sede da Prefeitura de Campo Grande; para acompanhar coletiva de imprensa sobre a greve do transporte coletivo”; diz o texto do sindicato.

Ainda conforme a entidade; a restrição configura censura institucional e afronta princípios constitucionais. “Ao impedir de forma oficial que vozes dissonantes participem de eventos do Executivo Municipal; Adriane Lopes comete censura; se distanciando dos valores democráticos e infringindo o princípio constitucional da transparência”; afirma o Sindjor-MS.

O sindicato também destacou que a prefeita; como chefe de um Poder; está sujeita ao escrutínio público. “A prefeita precisa entender que; como chefe de um Poder; ela está sujeita ao escrutínio da sociedade. É da democracia. Simples assim”; conclui a nota.

A decisão gerou reação dos veículos afetados. O editor-chefe do Correio do Estado; Eduardo Miranda; afirmou que a medida fere o princípio da Liberdade de Imprensa, garantido pela Constituição Federal. Segundo ele; o poder público não deve ser seletivo em seus comunicados oficiais.

Já o diretor de jornalismo do TopMídiaNews; Vinicius Squinelo; declarou que o portal seguirá exercendo seu papel jornalístico. Ele ressaltou que não se trata do primeiro episódio de conflito entre o veículo e a atual gestão municipal; citando outras medidas contestadas judicialmente.

Miranda também afirmou que o jornal mantém sua linha editorial independentemente de entrevistas coletivas. “O Correio do Estado aposta em fontes diversas; inclusive documentos e registros públicos; e não depende apenas de declarações verbais de autoridades para fundamentar suas reportagens”; disse.

O episódio se soma a outras controvérsias envolvendo a relação entre a Prefeitura de Campo Grande e a imprensa local. Conforme levantamento do Instituto Ranking Brasil; a gestão de Adriane Lopes registra 85% de reprovação entre os moradores da Capital.

Até a publicação desta matéria; a Prefeitura de Campo Grande não havia se manifestado oficialmente sobre as denúncias feitas pelo sindicato e pelos veículos de comunicação.

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