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Brasileiros brilham em mundiais com apoio do Bolsa Atleta: ouro, pratas e recordes históricos

Rebeca de Lima conquista ouro no boxe, Caio Bonfim garante prata na marcha atlética e Hugo Calderano segue colecionando pódios no tênis de mesa; programa Bolsa Atleta celebra 20 anos com reajuste e recorde de beneficiários

Por Karol Peralta

O fim de semana foi marcado por conquistas históricas e emocionantes para o esporte brasileiro. Atletas de diferentes modalidades, apoiados pelo Bolsa Atleta do Governo do Brasil, subiram ao pódio em competições internacionais de grande prestígio, reforçando a força do programa, considerado um dos maiores de patrocínio individual esportivo do mundo.

Entre os destaques, estão a medalha de ouro da pugilista Rebeca de Lima Santos no Mundial de Boxe, em Liverpool, a prata de Caio Bonfim na marcha atlética em Tóquio e mais um pódio do mesatenista Hugo Calderano em Macau.


Rebeca de Lima é campeã mundial de boxe

O Brasil encerrou sua participação no Mundial de Boxe em Liverpool, Inglaterra, com quatro medalhas, todas conquistadas por atletas contemplados pelo Bolsa Atleta.

O grande destaque foi Rebeca de Lima Santos, que brilhou na categoria até 60 kg e conquistou o ouro ao superar adversárias da Filipinas, Colômbia, Cazaquistão e, na decisão, a polonesa Aneta Rygielska.

“Eu tive um começo difícil este ano. Perdi em Foz do Iguaçu e coloquei na minha mente que isso não iria mais acontecer. Desde então, trabalhei muito e mudei minha mentalidade para chegar a 100% do meu boxe. Estou feliz com meu progresso”, declarou a campeã mundial.

As pratas ficaram com Yuri Falcão (65kg), Isaías Ribeiro (90kg) e Luiz Oliveira, o Bolinha (60kg), neto de Servílio de Oliveira, primeiro medalhista olímpico do boxe brasileiro, bronze em 1968. Atualmente, o boxe nacional conta com 150 atletas apoiados pelo programa federal.


Caio Bonfim conquista mais uma medalha histórica

No atletismo, o brasiliense Caio Bonfim voltou a escrever seu nome na história ao conquistar a prata nos 35 km da marcha atlética no Campeonato Mundial, realizado em Tóquio. Aos 34 anos, e com 17 anos de Bolsa Atleta, o marchador soma agora três medalhas em Mundiais, igualando-se ao velocista Claudinei Quirino como brasileiro com mais pódios na competição.

“Eu lutei muito. É difícil chegar e mais difícil ainda se manter entre os melhores do mundo. Depois de uma prata olímpica, em 2022, 2023 e agora em 2024 eu ganhei medalhas. Além de ser inédita, foi em uma prova inédita. Esse é meu oitavo Mundial e eu sou três vezes medalhista”, disse, emocionado.

Caio ainda disputará a prova dos 20 km, sua especialidade, com chance de aumentar seu recorde. A delegação brasileira no Mundial conta com 47 atletas, sendo 85% contemplados pelo Bolsa Atleta.


Hugo Calderano segue no pódio

O tênis de mesa brasileiro também brilhou com Hugo Calderano, que conquistou a prata no WTT Champions Macau, perdendo a final para o chinês Wang Chuqin. Foi mais um pódio em uma temporada histórica: Hugo já foi campeão da Copa do Mundo em Macau, vice do Mundial em Doha e conquistou títulos em torneios internacionais na Eslovênia, Argentina e Brasil.

Com resultados expressivos, Calderano se mantém entre os melhores do mundo e voltará a ocupar a 3ª posição no ranking mundial. Ele é bolsista ininterrupto desde 2010, tendo participado de todos os últimos 15 editais do programa.


Bolsa Atleta atinge recorde em 20 anos

Criado em 2004, o Bolsa Atleta chegou em 2024 ao recorde de mais de 10 mil beneficiários, entre modalidades olímpicas, paralímpicas e atletas com deficiência auditiva ou intelectual. Neste ano, também foi aprovado o primeiro reajuste em 14 anos, com aumento de 10,86% no valor das bolsas.

Nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, o Brasil conquistou 20 medalhas, a segunda melhor campanha da história, com 100% dos medalhistas apoiados ou já contemplados pelo programa. Já nos Jogos Paralímpicos, a delegação bateu recorde histórico com 89 medalhas e um inédito quinto lugar no quadro geral.


As conquistas do fim de semana refletem não apenas a dedicação e o talento dos atletas, mas também a importância da política pública que garante condições de preparação de alto rendimento. Do boxe à marcha atlética, passando pelo tênis de mesa, o Bolsa Atleta reafirma sua presença em cada vitória brasileira no cenário mundial.

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