Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro reforça orientações para prevenir crimes como o golpe do falso advogado e do falso bancário, que usam dados pessoais e telefones mascarados.

Por Karol Peralta
De acordo com o tribunal, criminosos têm se passado por advogados e representantes de órgãos judiciais para enganar as vítimas e obter vantagem ilícita. “Os estelionatários se apropriam de informações autênticas, como nome, CPF, número de processo, valores a receber e até dados de advogados, para exigir o pagamento de supostas taxas judiciais”, informou o TJRJ.
Como o golpe funciona
Os golpistas entram em contato, geralmente por aplicativos de mensagens, telefone ou e-mail, utilizando dados verdadeiros das vítimas, o que aumenta a credibilidade da fraude. Para convencer ainda mais, os criminosos enviam documentos falsos com logotipos, timbres, brasões oficiais e até mascaram números de telefone, fazendo parecer que a ligação é de um órgão legítimo.
A prática, conhecida como Caller ID Spoofing, também é usada no golpe do falso bancário, quando os fraudadores fazem a chamada parecer vir de um banco ou instituição pública. Na tela do telefone, aparece um número verdadeiro, mas a ligação é feita por criminosos.
Orientações do Tribunal de Justiça
O TJRJ reforça que não realiza ligações para cobrar taxas ou solicitar dados pessoais. Caso receba contatos desse tipo, a recomendação é desconfiar imediatamente e não repassar informações como senhas, documentos ou códigos.
Para esclarecer dúvidas, o tribunal disponibiliza os seguintes canais:
📞 (21) 3133-3254
📱 WhatsApp: (21) 96435-7581
Além disso, a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ), em parceria com o TJRJ, lançou uma cartilha de combate a esse tipo de fraude.
Como se proteger
- Desconfie de contatos não solicitados, especialmente se pedirem dinheiro ou dados pessoais.
- Não clique em links suspeitos recebidos por e-mail ou aplicativos.
- Confirme a informação diretamente com a instituição pelos canais oficiais.
- Nunca compartilhe senhas ou códigos enviados por SMS ou aplicativos.
O TJRJ orienta a população a denunciar casos suspeitos e buscar informações em fontes confiáveis. A atenção redobrada é essencial para não cair em golpes que podem causar prejuízos financeiros e roubo de dados.