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Governo distribui 3 mil kits de telessaúde para UBSs e anuncia expansão do SUS Digital

Investimento de R$ 20 milhões do Novo PAC Saúde vai modernizar atendimentos, reduzir filas e ampliar acesso a consultas e diagnósticos a distância no Sistema Único de Saúde.

Por Karol Peralta

Na próxima semana, o programa Agora Tem Especialistas, do Governo Federal, dará início a uma nova etapa para a modernização do SUS Digital. Serão distribuídos 3 mil kits de telessaúde a Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em todo o país, com investimento de R$ 20 milhões via Novo PAC Saúde.

O objetivo é ampliar o acesso a consultas e diagnósticos especializados a distância, especialmente em regiões de maior vulnerabilidade social e de difícil acesso. Segundo o Ministério da Saúde, a telessaúde pode reduzir em até 30% as filas de espera por atendimento na rede especializada.

“Estamos vivendo um novo momento no SUS. Onde antes faltavam médicos especialistas, hoje já temos consultas, laudos e diagnósticos feitos a distância, com segurança e agilidade”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


Crescimento da telessaúde no Brasil

O atendimento remoto já mostra resultados expressivos. Em 2024, foram realizados 2,5 milhões de atendimentos, contra 1,5 milhão em 2023, um aumento de 65% em apenas um ano. A meta do governo é alcançar 10 milhões de consultas e diagnósticos a distância até 2027, consolidando o Brasil como referência em saúde digital. Atualmente, existem 26 Núcleos de Telessaúde em 17 estados.


Estrutura dos kits e investimentos em conectividade

Os kits distribuídos às UBSs incluem notebook, teclado, televisor, webcam e outros equipamentos necessários para os atendimentos remotos. A previsão é de que todos sejam entregues até novembro.

Além da infraestrutura física, o Ministério da Saúde também investe em conectividade. Em 2023, 920 UBSs em áreas remotas foram conectadas via satélite e outras 3 mil receberão fibra ótica até o fim de 2025. Atualmente, 87% das UBSs já utilizam prontuário eletrônico, o que facilita a integração com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).


Editais para ampliar a rede

Dois novos editais foram lançados para fortalecer a oferta de serviços de telessaúde:

  • Edital nº 2/2025 – Inédito, é direcionado a hospitais privados que poderão prestar serviços de telessaúde ao SUS. O credenciamento terá validade de um ano, podendo ser prorrogado.
  • Edital nº 3/2025 – Destinado a Secretarias de Saúde, universidades públicas, hospitais e instituições de pesquisa, com prazo até 6 de setembro para envio de propostas.

Os novos Núcleos de Telessaúde deverão ser registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e seguir protocolos nacionais que padronizam fluxos de atendimento e condutas médicas.


Novos serviços e protocolos

A expansão inclui diferentes modalidades de telessaúde:

  • Teleconsultoria: troca de informações entre profissionais de saúde;
  • Teleconsulta: atendimento remoto entre médico e paciente;
  • Teleinterconsulta: consulta conjunta entre médico remoto e profissional local;
  • Telemonitoramento: acompanhamento de pacientes a distância.

Outra inovação será o Catálogo Nacional de Telessaúde, uma plataforma que reunirá serviços padronizados e qualificados, permitindo que gestores de saúde contratem diretamente os atendimentos.

Pela primeira vez, o Brasil também contará com protocolos oficiais de telessaúde, que definirão critérios de elegibilidade dos pacientes, equipamentos necessários e diretrizes pré e pós-consulta.

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