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Setor de serviços brasileiro atinge recorde histórico com crescimento de 0,3% em junho

Transportes impulsionam expansão do setor de serviços, enquanto atividades turísticas recuam em junho de 2025, segundo IBGE

Por Karol Peralta

O setor de serviços, principal gerador de empregos na economia e que concentra atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e tecnologia da informação, cresceu 0,3% na passagem de maio para junho de 2025. Esse desempenho representa o quinto mês consecutivo de expansão e leva o setor ao maior patamar da série histórica, iniciada em janeiro de 2011.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O recorde anterior havia sido registrado em outubro de 2024 e em maio deste ano. Com os cinco meses consecutivos de alta, o setor acumula crescimento de 2%.

No primeiro semestre de 2025, o setor de serviços registra alta de 2,5%, enquanto no acumulado de 12 meses a expansão chega a 3%. Na comparação com junho de 2024, o crescimento é de 2,8%.

Transportes impulsionam crescimento

Entre as cinco grandes atividades pesquisadas pelo IBGE, apenas os serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio tiveram desempenho positivo na passagem de maio para junho, com alta de 1,5%.

Os outros segmentos apresentaram variações negativas:

  • Serviços prestados às famílias: -1,4%
  • Serviços de informação e comunicação: -0,2%
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: -0,1%
  • Outros serviços: -1,3%

Segundo o analista do IBGE, Rodrigo Lobo, o setor de transportes possui maior peso na pesquisa (36,4%), o que explica o crescimento do setor de serviços mesmo com a maioria das atividades em retração. Dentro do transporte, os destaques foram os modais aéreo de passageiros e rodoviário de cargas, essenciais para o escoamento de mercadorias agrícolas e bens industriais.

“É uma atividade intimamente correlacionada com maior dinamismo da economia”, afirmou Lobo.

Atividades turísticas registram queda

O Índice de Atividades Turísticas (Iatur) apresentou recuo de 0,9% em junho, na comparação com maio, marcando o segundo resultado negativo consecutivo. No acumulado de maio e junho, a perda é de 1,3%. Em comparação com junho de 2024, houve crescimento de 4,1%.

Apesar do recuo recente, as atividades de turismo estão 11,6% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 1,8% abaixo do maior patamar histórico registrado em dezembro de 2024. O Iatur considera 22 das 166 atividades investigadas na pesquisa, incluindo hotéis, agências de viagens e transporte aéreo de passageiros.

O IBGE divulgou dados de 17 unidades da federação, entre elas: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Distrito Federal, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Alagoas e Rio Grande do Norte.

Conjunto da economia

A Pesquisa Mensal de Serviços é a terceira das pesquisas conjunturais divulgadas mensalmente pelo IBGE. Nos últimos dias, o instituto também informou que a produção da indústria brasileira cresceu 0,1% em junho ante maio, enquanto o comércio recuou 0,1% no mesmo período.

Nos desempenhos acumulados em 12 meses, a indústria registrou alta de 2,4%, enquanto o comércio cresceu 2,7%.

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