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Lula inaugura Usina Termelétrica GNA II no Porto do Açu e reforça liderança do Brasil na transição energética

Investimento de R$ 7 bilhões amplia geração de energia a gás natural, abastece 8 milhões de residências e impulsiona desenvolvimento econômico no Rio de Janeiro.

Por Karol Peralta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta segunda-feira (28), da inauguração da Usina Termelétrica GNA II, localizada no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). Com um investimento de R$ 7 bilhões, a usina integra o maior complexo de geração de energia a gás natural da América Latina, somando uma capacidade instalada de 3 gigawatts (GW). O empreendimento foi selecionado como projeto estratégico do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e representa um avanço significativo rumo à transição energética do país.

A GNA II tem capacidade para abastecer até 8 milhões de residências e corresponde a aproximadamente 10% da geração de energia a gás natural da matriz elétrica nacional. A usina opera em ciclo combinado, uma tecnologia de alta eficiência que permite gerar energia com menor consumo de combustível e redução das emissões de carbono. Além disso, a planta está projetada para operar com até 50% de hidrogênio em substituição ao gás natural, sinalizando uma transição gradual e segura para fontes de energia mais limpas. Outro destaque é o uso de água do mar na operação, o que contribui para a preservação dos recursos hídricos do país.

Durante a cerimônia, o presidente Lula ressaltou o potencial do Brasil para liderar a transição energética global. “Acreditem, em se tratando de transição energética, o Brasil pode ser um país imbatível”, afirmou. Relembrando uma visita feita ao local em 2012, Lula destacou a transformação do projeto: “Aquilo que parecia um sonho distante virou realidade. E isso só acontece quando a gente acredita que é possível fazer”.

Lula também destacou a importância da confiança dos investidores privados no país. “As coisas só acontecem quando você começa a acreditar que é possível. Eu não conheço nenhum investidor estrangeiro que vai investir em um país que ele não acredite”, frisou.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou a fala do presidente, destacando que a GNA II é fruto da confiança renovada dos investidores externos e do esforço do governo para garantir segurança energética com sustentabilidade. “Seu governo, presidente, convenceu as empresas estrangeiras a voltarem a investir aqui, deixarem de lado o capital especulativo e volátil, e confiarem em investimentos de longo prazo, rentáveis, gerando emprego e renda para a nossa gente”, afirmou.

Porto do Açu: polo econômico e social

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou a relevância do Porto do Açu, que representa 6% da movimentação portuária nacional e responde por mais de 40% das exportações de petróleo do Brasil. O terminal é o porto que mais gera empregos diretos no país, com mais de 7 mil vagas, além de 20 mil empregos indiretos.

“O Governo Federal tem trabalhado com firmeza pela modernização dos portos brasileiros. Somente no último mês, anunciamos R$ 4,7 bilhões em novos Terminais de Uso Privado, e a projeção é ultrapassar os R$ 10 bilhões até o fim do ano”, afirmou. No Porto do Açu, foram assinados R$ 350 milhões para ampliar as atividades, reforçando o compromisso com a infraestrutura portuária nacional.

Silvio Costa Filho também anunciou seis projetos prioritários para o Porto do Açu no Novo PAC, incluindo a construção do novo terminal de líquidos, dragagem e manutenção dos canais de navegação, base de desmantelamento sustentável, expansão do cais, ampliação do terminal de multicargas e um novo TUP para movimentação de grãos.

Infraestrutura e conexão logística

O Porto do Açu acumula R$ 60 bilhões em investimentos privados e concentra 50% do gás natural importado pelo Brasil, gerando mais de 30 mil empregos indiretos. O Ministério de Portos e Aeroportos autorizou ainda R$ 275,3 milhões para ampliar o Terminal de Combustíveis Marítimos do Açu (Tecma), fortalecendo a logística e a infraestrutura energética do estado.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou a importância da conexão logística com outros estados, citando a Ferrovia EF-118, que liga o Espírito Santo ao Rio de Janeiro, como estratégica para consolidar o porto como eixo nacional. “A usina é um dos orgulhos da infraestrutura do Brasil, que gera tantos empregos e colabora para o desenvolvimento do país. Essa ferrovia será transformadora”, afirmou.

Impacto econômico e geração de empregos

Com as usinas GNA I e II, o complexo totaliza R$ 12 bilhões em investimentos e tem capacidade para abastecer cerca de 14 milhões de residências. No pico das obras, foram gerados 22 mil empregos diretos, beneficiando especialmente a região Norte Fluminense.

A nova usina representa um marco não apenas para a geração de energia, mas também para o desenvolvimento econômico e social da região, consolidando o Brasil como protagonista na transição para fontes energéticas mais limpas e eficientes.

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