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Corpo de Juliana Marins passará por nova autópsia no Brasil após acidente na Indonésia

Pedido da família foi aceito e AGU confirma realização de nova autópsia em solo brasileiro; jovem caiu durante trilha no Monte Rinjani

Por Karol Peralta

A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou nesta segunda-feira (30) que o corpo da brasileira Juliana Marins, morta em um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, será submetido a uma nova autópsia ao chegar ao Brasil. O exame atende a um pedido da família, protocolado na Justiça Federal em Niterói (RJ) com apoio da Defensoria Pública da União (DPU).

Juliana caiu e rolou por uma encosta no último dia 21 de junho, enquanto realizava uma trilha na borda do vulcão. O corpo da jovem só foi resgatado quatro dias depois, na quarta-feira (25), após dificuldades enfrentadas pelas equipes locais. O laudo indonésio concluiu que Juliana morreu por hemorragia interna provocada por múltiplos traumas e fraturas. No entanto, a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil na Indonésia não especificava com clareza o momento da morte, o que gerou dúvidas na família.

Com isso, a DPU ingressou com ação judicial solicitando o novo exame cadavérico no Brasil, buscando esclarecer a causa e as circunstâncias exatas do óbito. A AGU informou que o governo federal atendeu voluntariamente ao pedido, garantindo o direito da família à apuração completa.

Segundo informações da companhia aérea Emirates, o traslado do corpo de Juliana começou nesta terça-feira (1º). O voo inicial parte da Indonésia com destino a Dubai, onde o caixão será transferido para outra aeronave com destino ao Rio de Janeiro, com chegada prevista para quarta-feira (2), às 15h50.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, destacou que o caso de Juliana reforça a importância de protocolos mais rigorosos para garantir assistência a brasileiros em viagens internacionais e que o governo continuará prestando apoio à família.

Além da autópsia, familiares da jovem também solicitam a abertura de investigações diplomáticas sobre as condições do passeio e o tempo de resposta do resgate. A tragédia reabre o debate sobre segurança em trilhas de alta complexidade feitas por turistas no exterior.

A nova autópsia será conduzida por peritos brasileiros, que poderão confirmar ou retificar o laudo anterior feito na Indonésia. A medida garante maior transparência, respeito à dor dos familiares e fortalece o direito à verdade e à justiça, sobretudo em casos de morte no exterior.

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